O “ACM Neto Soft" e as desculpas pela bravata da surra em Lula

A saia justa em que ficou o ACM Neto depois do discurso de Lula, em comício de campanha de Nélson Pelegrino, em Salvador, relembrando o episódio quando o neto de ACM – embora não aparente ter cacife para tanto – ameaçou dar uma surra no presidente de República: “Se este cidadão teve a coragem de dizer que queria bater no presidente da República, imagina o que vai fazer com os camelôs de Salvador”, afirmou o Lula.

A repercussão fez o herdeiro dos métodos carlistas de fazer política se tornar um anjinho, dizendo-se arrependido do que dissera no plenário da Câmara dos Deputados, em 2005. O novo “ACM Neto Soft” é para suavizar a reação do eleitor, já que o dito cujo parece que ainda acredita nos tempos de seu avô quando se mandava os “jagunços” fazerem justiça ou intimidar adversários.

Existe, inclusive, um episódio que levantou certa celeuma à época, que foi a morte repentina de uma mulher, assim que foi recolhida à penitenciária na cidade, em Salvador, depois de tentar atingir o deputado com uma faca na entrada de um escritório seu na Av. Paulo VI, na Pituba.

Outro que ameaçou dar uma surra no presidente Lula, foi o exaltado senador do PSDB, Artur Virgílio, que acabou sendo obrigado a reservar a sua virulência e bravatas a outra freguesia, depois que os eleitores do Amazonas deram-lhe um bilhete de volta para casa, nas últimas eleições. 

Como vê, os tempos mudam , mas, algumas cabeças continuam as mesmas: pouco afeitas às dificuldades e desafios do processo democrático.

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