quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A volta do “estilo Veja de fazer jornalismo”

A revista e seu editor Victor Civita, que estão envolvidos até o pescoço na quadrilha do Carlinhos Cachoeira, ficou calada todo este tempo em que rolava a 'CPMI do Cachoeira' e as investigações do Ministério Publico fazendo capas e/ou edições bem comportadas e inocentes, mesmo em meio à efervescência do julgamento da Ação Penal 470 pelo STF e das eleições municipais.

A ideia deve ter sido a de sair do foco e passar despercebida para evitar a sua convocação para prestar depoimento na CPMI, mas, volta à tona com todo “estilo Veja de “fazer jornalismo”, com as mentiras e/ou falsas acusações que a caracterizam.

A deixa para isso foi a suspensão do processo contra o Cachoeira, por um “motivo qualquer” que, na realidade, deve ser uma estratégia para não comprometer a ampla rede de financiamento de campanha ligada à quadrilha do próprio Cachoeira, já que, por lei, 80% das doações – ou investimentos? – continuam, pasme!, desobrigadas de declararem a fonte ao TSE.

Logo, a Veja, que não se sente mais ameaçada com uma convocação, pelo menos no curto prazo, volta a sair com uma capa digna de seus “bons tempos” de falso jornalismo; dos “bons tempos” em que o próprio Cachoeira ajudava a montar a pauta da revista.

Para variar, ela saiu com uma acusação tão bombástica quanto mentirosa, sem medo de ter que responder por isso, já que a “Lei dos Médios” que trará um pouco de decência e responsabilidade ao jornalismo como o que pratica, ainda não saiu do papel.

Também porque é pintada, combatida e divulgada por ela e seus pares, como uma obra maquiavélica engendrada pelo Lula contra a liberdade de expressão que, provavelmente, seria o autor e responsável por leis similares que regulamentam as atividades da mídia nas demais democracias mundo à fora.

Acusação mentirosa, porque o próprio advogado do Marcos Valério, a quem a revista atribui a fonte, negou que o seu cliente tenha dado qualquer entrevista ao panfleto sensacionalista que, pior que um “bom tabloide” que vive de divulgar escândalos, fabrica os seus com objetivos escusos e prejudiciais ao jornalismo mais elementar, à democracia e aos interesses do país.

O Lula é o alvo de sempre, sobretudo em tempos eleitorais, porque ele costuma “causar estragos” nas candidaturas do PSDB e DEM, como vem fazendo nas de Serra (PSDB), em São Paulo, e ACM Neto (DEM), em Salvador, para ficar só nestes exemplos, o que, a se confirmar a tendências nas pesquisas, deve enterrar o Serra de vez, e dar o tiro de misericórdia no moribundo DEM.

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