A revista e seu editor Victor Civita,
que estão envolvidos até o pescoço na quadrilha do Carlinhos
Cachoeira, ficou calada todo este tempo em que rolava a 'CPMI
do Cachoeira' e as investigações do Ministério Publico
fazendo capas e/ou edições bem comportadas e inocentes, mesmo em
meio à efervescência do julgamento da Ação Penal 470
pelo STF e das eleições municipais.
A ideia deve ter sido a de sair do foco
e passar despercebida para evitar a sua convocação para prestar
depoimento na CPMI, mas, volta à tona com todo “estilo Veja de
“fazer jornalismo”, com as mentiras e/ou falsas acusações
que a caracterizam.
A deixa para isso foi a suspensão
do processo contra o Cachoeira, por um “motivo qualquer” que,
na realidade, deve ser uma estratégia para não comprometer a ampla
rede de financiamento de campanha ligada à quadrilha do próprio
Cachoeira, já que, por lei, 80% das doações – ou investimentos?
– continuam, pasme!, desobrigadas de declararem a fonte ao TSE.
Logo, a Veja, que não se sente mais
ameaçada com uma convocação, pelo menos no curto prazo, volta a
sair com uma capa digna de seus “bons tempos” de falso
jornalismo; dos “bons tempos” em que o próprio Cachoeira ajudava
a montar a pauta da revista.
Para variar, ela saiu com uma acusação
tão bombástica quanto mentirosa, sem medo de ter que responder por
isso, já que a “Lei dos Médios” que trará um pouco de
decência e responsabilidade ao jornalismo como o que pratica, ainda
não saiu do papel.
Também porque é pintada, combatida e
divulgada por ela e seus pares, como uma obra maquiavélica
engendrada pelo Lula contra a liberdade de expressão que,
provavelmente, seria o autor e responsável por leis similares que
regulamentam as atividades da mídia nas demais democracias mundo à
fora.
Acusação mentirosa, porque o próprio
advogado do Marcos Valério, a quem a revista atribui a fonte,
negou que o seu cliente tenha dado qualquer entrevista ao panfleto
sensacionalista que, pior que um “bom tabloide” que vive de
divulgar escândalos, fabrica os seus com objetivos escusos e
prejudiciais ao jornalismo mais elementar, à democracia e aos
interesses do país.
O Lula é o alvo de sempre, sobretudo
em tempos eleitorais, porque ele costuma “causar estragos” nas
candidaturas do PSDB e DEM, como vem fazendo nas de Serra (PSDB), em
São Paulo, e ACM Neto (DEM), em Salvador, para ficar só
nestes exemplos, o que, a se confirmar a tendências nas pesquisas,
deve enterrar o Serra de vez, e dar o tiro de misericórdia no
moribundo DEM.
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