quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Albernaz, o torturador de Dilma Rousseff

Outro militar o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, acaba de ter ratificada a sua condição de torturador e deve enfrentar os tribunais, já que a Lei de Anistia não contempla o crime de tortura que é considerado um crime contra a humanidade. Já o capitão responsável pela tortura de Dilma, autor desta pérola: “Quando venho para a Oban, deixo o coração em casa”, se safou, morrendo antes de enfrentar os tribunais.

Via O Globo
O capitão Benoni de Arruda Albernaz tinha 37 anos, sobrancelha arqueada, riso de escárnio e fazia juras de amor à Pátria enquanto socava e quebrava os dentes da futura presidente do Brasil Dilma Vana Rousseff, na época com 23 anos. 

Ele era o chefe da equipe A de interrogatório preliminar da Operação Bandeirante (Oban) quando Dilma foi presa, em janeiro de 1970. Em novembro daquele ano, seria registrado o 43º entre os 58 elogios que Albernaz recebeu nos 27 anos de serviços prestados ao Exército.

“Oficial capaz, disciplinado e leal, sempre demonstrou perfeito sincronismo com a filosofia que rege o funcionamento do Comando do Exército: honestidade, trabalho e respeito ao homem”, escreveu seu comandante na Oban, o tenente-coronel Waldyr Coelho, chamado por Dilma e por colegas de cela de “major Linguinha”, por causa da língua presa que tinha.
(…)
Apenas um ano depois de torturar Dilma e pelo menos outras três dezenas de opositores, ele recebeu das mãos do então governador de São Paulo, Abreu Sodré, o diploma da Cruz do Mérito Policial.


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