quarta-feira, 28 de março de 2012

Países inimigos da internet

A internet corre sérios riscos de não continuar sendo aquilo que conhecemos até então. 

Um território sem fronteiras e de grande liberdade de expressão onde, pela primeira vez na história os donos da voz, da opinião e da liberdade de expressão, tradicionais estão sendo relativizados pela facilidade de acesso, de criação e divulgação de notícias e informação via web por qualquer pessoa que sinta necessidade e/ou vontade de se expressar.

A organização Repórteres sem Fronteira divulgou relatório recente (12/03/2012), sobre o estado do controle que, hoje, muitos Estados fazem sobre a internet, onde desfilam inúmeros países pouco afeitos às práticas democráticas tradicionais, sobretudo na Ásia, Oriente Médio. 

Entretanto, neste cenário onde perfilam a China, Arábia Saudita, Vietnã, Belarus e Coreia do Norte, ao lado de uns 10 mais, começam a entrar na fila, “democracias” como a França, Austrália e, pelo “andar da carruagem”, logo, os EUA.

A pretexto de segurança ou de proteção de direitos autorais, as leis são propostas, votadas, muitas aprovadas, outras combatidas, como a SOPA e PIPA, nos EUA, onde o objetivo real é recompor o controle da informação e do conhecimento, além da “perigosa” liberdade de expressão.

O estrago que o site Wikeleaks fez na diplomacia dos EUA e em sua imagem internacional, por exemplo, foi um alerta mais do que óbvio para os “donos do poder” e da informação reforçarem as suas tentativas de controle, que já existe, hoje, de alguma forma.

Fonte: DW 

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