quarta-feira, 7 de março de 2012

A falta de ética estaria mais associada aos ricos, diz estudo

Embora as conclusões da pesquisa tenham atribuído tal comportamento à avidez ou ao impulso de querer cada vez mais dinheiro e status, um fator importante seria a prepotência e a sensação de impunidade associada às hipotéticas melhores condições de se dar bem ou de se defender em caso de revés.

Pesquisadores das Universidades de Berkeley e Universidade de Toronto divulgaram um estudo, aqui, concluindo que as pessoas de classes sociais mais elevadas são, também, aquelas que apresentam maior comportamento antiético.

A pesquisa visava identificar se o comportamento não ético estaria associado ao status social.  Se uma posição de maior carência ou insegurança econômica e social induziria os indivíduos a comportamentos antiéticos ou se um status mais elevado e seus adicionais na forma de mais recursos e liberdade levariam a uma atitude mais “relaxada”.

Dentre os experimentos controlados para determinar o comportamento das pessoas, um deles foi como as pessoas se comportariam enquanto dirigiam. A conclusão foi que os indivíduos de classes mais abastadas são mais inclinados a fechar outros motoristas e, inclusive, a avançar sobre pedestres atravessando na faixa.

Outro experimento avaliou o comportamento dos participantes em situações que envolviam trapaça, negociação, tirar vantagem sobre outras pessoas ou situações, atitude etc., e todos os resultados confirmaram os outros cenários, ou seja, que os mais ricos são significativamente mais predispostos a apresentar um comportamento antiético.

A ressalva, natural é que, apesar desse quadro, existem as exceções, é claro, que seriam os filantropos que estariam decididos a usar seus recursos, através de doações, para tornar a sociedade melhor.

Fonte: Tecmundo

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