Entretanto, como o capital não tem pátria resta ao Estado
criar regras mais rígidas e/ou condições internas adequadas para que o êxodo
não ocorra.
O fenômeno não é novo no Brasil. Tanto o êxodo da indústria
em si, como a sua forma mais dissimulada que é a de buscar na importação de um
bem produzido no país em função de preços mais competitivos lá fora, destroem o
emprego e “matam” a indústria nacional.
É um “déjà vu” que não surpreende mais ninguém. Apreender com o erro do outro é uma atitude
tão óbvia que dispensa maiores comentários.
O Brasil vem perdendo emprego e capacidade industrial em
muitos setores há já um bom tempo, agora, a festa chega ao mercado editorial
com as editoras – que em grande parte já pertencem a grandes grupos
estrangeiros – buscando suprir lá fora, as encomendas dos livros didáticos
feitas pelo governo, com 5,5 bilhões de reais ou 170 milhões de livros para o
ano letivo de 2012, deixando de saldo o desemprego e ociosa a capacidade
instalada de produção das gráficas nacionais.
Fonte: Estadão
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