terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O Brasil importa livro didático em detrimento da industrial nacional

Que a China é um grande sorvedouro industrial, todos já sabemos, e que países como os EUA têm na transferência de seu parque industrial para a China um dos fatores que ajudam a explicar a sua decadência econômica, também é um fato.

Entretanto, como o capital não tem pátria resta ao Estado criar regras mais rígidas e/ou condições internas adequadas para que o êxodo não ocorra.

O fenômeno não é novo no Brasil. Tanto o êxodo da indústria em si, como a sua forma mais dissimulada que é a de buscar na importação de um bem produzido no país em função de preços mais competitivos lá fora, destroem o emprego e “matam” a indústria nacional.

É um “déjà vu” que não surpreende mais ninguém.  Apreender com o erro do outro é uma atitude tão óbvia que dispensa maiores comentários. 

O Brasil vem perdendo emprego e capacidade industrial em muitos setores há já um bom tempo, agora, a festa chega ao mercado editorial com as editoras – que em grande parte já pertencem a grandes grupos estrangeiros – buscando suprir lá fora, as encomendas dos livros didáticos feitas pelo governo, com 5,5 bilhões de reais ou 170 milhões de livros para o ano letivo de 2012, deixando de saldo o desemprego e ociosa a capacidade instalada de produção das gráficas nacionais.

Fonte: Estadão

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