Existem controvérsias sobre a sua eficiência.
Tanto é que a Holanda inaugurou os seus primeiros Coffee Shops
em meados da década de 70 e ainda não fez escola.
O Coffee Shop é o símbolo desta política, que
são estabelecimentos onde é permitido o uso livre da maconha,
que chegou a ter 1500 deles pelo país, um país com 16,6 milhões
de habitantes.
Nem tudo são flores, ou melhor, “fumaça”, por lá.
O governo acaba de “engrossar” com o chamado “turismo do
baseado”, bem como com as novas variedades transgênicas da
maconha que aumentam o teor de seu princípio ativo –
tetrahidrocanabinol (THC) – em mais de 15% e que deverá ser
enquadrada ou classificada, na categoria de drogas pesadas.
O governo afirma que a nova variedade provoca
danos ao cérebro e propicia o desenvolvimento da esquizofrenia.
Tudo isso para desespero do proprietários dos
Coffee Shops, quando reclamam que vão perder o seu negócio,
já que o “turismo do baseado” e a “maconha transgênica”
se tornaram a própria essência do seu negócio.
Um aspecto interessante desta liberação das
drogas na Holanda é o controle da produção, pois, os donos dos
Coffee Shops acusam o governo de investir contra os estrangeiros -
“turistas do baseado” - e contra a variedade modificada
da maconha em vez de se preocupar em controlar a origem das
drogas que continua ilegal.
Ou seja. O governo liberou o consumo, mas, a droga
continua a vir do trafico internacional como antes e como em qualquer
lugar.
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