quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O turismo do baseado pode acabar na Holanda

A Holanda vem sendo referência para as campanhas mundo afora para a liberação do uso das drogas. A ideia seria que, com a liberação se eliminaria o crime e a violência que estariam ligadas à produção e ao tráfico.

Existem controvérsias sobre a sua eficiência. Tanto é que a Holanda inaugurou os seus primeiros Coffee Shops em meados da década de 70 e ainda não fez escola.

O Coffee Shop é o símbolo desta política, que são estabelecimentos onde é permitido o uso livre da maconha, que chegou a ter 1500 deles pelo país, um país com 16,6 milhões de habitantes. 

Nem tudo são flores, ou melhor, “fumaça”, por lá. O governo acaba de “engrossar” com o chamado “turismo do baseado”, bem como com as novas variedades transgênicas da maconha que aumentam o teor de seu princípio ativo – tetrahidrocanabinol (THC) – em mais de 15% e que deverá ser enquadrada ou classificada, na categoria de drogas pesadas.

O governo afirma que a nova variedade provoca danos ao cérebro e propicia o desenvolvimento da esquizofrenia.

Tudo isso para desespero do proprietários dos Coffee Shops, quando reclamam que vão perder o seu negócio, já que o “turismo do baseado” e a “maconha transgênica” se tornaram a própria essência do seu negócio.

Um aspecto interessante desta liberação das drogas na Holanda é o controle da produção, pois, os donos dos Coffee Shops acusam o governo de investir contra os estrangeiros - “turistas do baseado” - e contra a variedade modificada da maconha em vez de se preocupar em controlar a origem das drogas que continua ilegal.

Ou seja. O governo liberou o consumo, mas, a droga continua a vir do trafico internacional como antes e como em qualquer lugar.

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