quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Estupro no Big Brother, pelo visto, o público gostou

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."(Joseph Pulitzer – 1847/1911). A Globo, e o seu BBB, são uma prova inequívoca disso.

O episódio do estupro ao vivo no Big Brother, que só os ingênuos ainda acham que foi espontâneo e/ou aleatório e não dentro do “script” da Globo, que é como, de fato, funciona a baixaria institucionalizada no programa, é o coroamento de uma linha editorial onde tudo é permitido, não em uma hipotética liberdade de expressão, mas, de “pontos” cada vez mais generosos no Ibope e consequente faturamento.

A primeira noite após o tal estupro, conforme o Ibope, o programa bateu todos os recordes de audiência, chegando a 36 pontos. Isso comprova que a “escola” insistente do programa de educar o telespectador foi, e é, muito bem sucedida, e que outros episódios do gênero só não voltarão a acontecer se alguma coisa for feita.

A justiça, pois, depois deste Ibope, é o que resta como única instância, já que, a depender do “da poltrona”...

Existe lei para punir tais abusos. A Globo não está acima da lei, como sempre acreditou, desde os tempos da ditadura militar associada, e continua agindo com se tivesse um salvo conduto especial e estivesse imune à lei ordinária, e mesmo às regras e princípios que regulamentam a concessão pública do canal da qual é detentora, e não proprietária.

A reação do público é, no mínimo, lamentável. Não percebe as implicações de cenas como esta em sua residência – lar? – e, com certeza, não “tiraram as crianças da sala.”

Alguns legisladores no país, fazendo eco com a mídia, e por medo dela, “acreditam” que os pais são suficientemente responsáveis e maduros para “tirarem as crianças da sala”, e não é necessário colocar restrições de horário, pelo menos isso, às baixarias costumeiras da Globo e cia.

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