sábado, 17 de dezembro de 2011

Dilma sanciona MP do fumo e veta artigos impedindo retrocesso

O Senado aprovou (23/11/11) MP enviada pelo governo sobre o fumo, onde fez algumas alterações no texto original. Em uma delas voltava a ser permitida a publicidade de cigarros em eventos institucionais, festivais de música e F1.

Isso além de autorizar o funcionamento dos tais fumódromos em restaurantes e bares, que quem conhece, sabe que não passa de mera “força de expressão”, que libera a fumaça democraticamente entre todos os frequentadores do recinto.

Mas, porque este retrocesso nas alterações da MP? Será que o dinheiro dos fabricantes de cigarro “irrigou a horta” de deputados e senadores com mais generosidade? Ou são novas ordens dos seus reais patrões, já que, mesmo que eleitos pelo voto dos eleitores, obedecem, mesmo, aos interesses dos financiadores de suas campanhas?

O fato é que a Dilma vetou (15/12/11), estes pontos da MP aprovada, que estende as restrições ao fumo, como já ocorre em vários Estados, a todo território nacional, em decisão de bom senso e a favor da saúde da população, sem falar na economia para os cofres públicos via serviços de saúde, que é quem arca com o ônus final na forma de atendimento médico hospitalar e aposentadorias precoces e concessão de benefícios, por invalidez ou morte do fumante.

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2 comentários:

  1. Olha, sou fumante.
    Concordo plenamente com a proibição do tabagismo em recintos públicos. Agora, a definição de o que é público ou não não pode ser feita com hipocrisia!

    Proibir, fumódromos?? Proibir a inserção de aromatizantes nos cigarros?? O que é isso?? Serei um infrator da lei então!!

    Concordo com o cerco ao fumo, mas temos que lembrar do livre arbítrio!

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  2. É, não é muito fácil delimitar ou conceituar liberdade... ou livre arbítrio, sobretudo, quando se trata do coletivo.

    Em uma sociedade que se pretende democrática não faz sentido cercear a liberdade de uns optarem por fazer o que quer que seja, desde que isto não interfira na liberdade dos demais, ou na “segurança” de outros.

    A legislação tende seguir a reboque dos fatos, raramente os antecipa. As informações sobre o fumo veem criando estes fatos.

    Não é uma iniciativa isolada do governo brasileiro, é um consenso mundial.

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