sábado, 26 de novembro de 2011

A guerra fantasma ou cibernética deixa de ser ficção

Fantasma porque avança silenciosamente no universo dos bits, já está se tornando franca e aberta, provocando grandes prejuízos materiais e humanos. O Stuxnet e o Duqu, super vírus dos EUA que atacaram o Irã, o uso dos drones, aviões bombardeiros teleguiados, que matam indiscrimadamente civis e militares, desde o Iraque e agora no Afeganistão e Paquistão, as investidas de controle da internet e redes sociais pelos EUA. A caixa de Pandora está aberta...

Drone, clique para ampliar
Washington soltou um relatório 04/11/11), acusando Pequim e Moscou de espionagem on-line, ecoando por todo lado. E hoje a Associated Press reporta que a "CIA está seguindo o Facebook e o Twitter":

Num parque industrial anônimo na Virgínia, num despretensioso prédio de tijolos, a CIA está seguindo tuítes _cinco milhões por dia. Uma equipe chamada afetuosamente de "biblitecários vingativos" também acompanha Facebook, jornais, canais de notícias, rádios locais, salas de bate-papo _qualquer coisa fora dos EUA que uma pessoa possa acessar. De árabe a mandarim, de um tuíte raivoso a um blog cheio de ideias, os analistas juntam informação. Cruzam referências com o jornal local ou um telefonema interceptado clandestinamente. A partir daí, constroem um quadro solicitado nos níveis mais altos da Casa Branca.

Na "Foreign Policy", David Rothkopf diz que "a guerra fantasma já começou" e ouve, de um diplomata americano anônimo:

A América ainda não compreendeu que estamos abrindo a caixa de Pandora. Por exemplo, os drones. Achamos que podemos usá-los em qualquer lugar _e logo outros vão usá-los contra nós. Há dezenas de países ao redor do mundo desenvolvendo sua própria tecnologia de drones ou comprando o que tem no mercado. O mesmo vale para tecnologias como a do Stuxnet. O dia seguinte ao Stuxnet foi como o dia seguinte a Hiroshima: nós tínhamos a tecnologia e ninguém mais tinha, mas em poucos anos isso já havia mudado.(folha.uol)

Leia tambem:

1 - Depois do Stuxnet, EUA ataca o Irã com novo vírus, o Duqu
2 - Forças Armadas nos EUA monitoram redes sociais e blogs 

É uma briga de “cachorro grande”, por horas, já que pela natureza dos artefatos, “os softwares”, tende a facilitar uma certa “democratização” de recursos. E, com certeza vai acabar sobrando para cada um de nós, o “pacato cidadão do mundo” que paga as contas e fica com o prejuízo, sempre.

Se gostou deste post, assine o nosso feed RSS Feed ou siga no Twitter, para acompanhar as nossas atualizações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.