Na manhã de sábado (17/09), centenas de pessoas se concentraram nas imediações da Bolsa de Valores de Madrid para protestar contra o mercado financeiro do país. A reivindicação faz parte da iniciativa conhecida como “Occupy Wall Street” (Ocupar Wall Street, em tradução livre) que mobilizou protestos semelhantes em frentes às bolsas de valores de 74 cidades pelo mundo.Como o nome indica, a ação foi iniciada nos Estados Unidos, onde um protesto deverá tomar a Wall Street, símbolo do mercado financeiro do país, na noite deste sábado. O ponto de encontro entre os manifestantes é a estátua do Touro da Wall Street, que simboliza a agressividade do mercado financeiro norte-americano.Embora semelhantes, cada cidade impõe suas demandas em protestos que deverão durar, pelo menos, até o próximo domingo (18/09). Em Nova York, os manifestantes demandam uma economia a serviço das pessoas, a regulação dos mercados financeiros, a limitação da influência desses mercados na vida política, a criação de um banco público e uma partilha justa e equitativa da riqueza.Em Madrid, a manifestação foi convidada pelo movimento 15-M, conhecidos como “indignados”, que foram às ruas do país nos últimos meses para exigir reformas políticas, econômicas e sociais.No protesto, iniciado às 12 de Madrid (07h no horário de Brasília), os manifestantes trazem faixas com dizeres como “FMI, deixe-nos viver”, “Ditadura dos mercados”; “A Bolsa ou a vida”, “Cuidado com a carteira, você está na Bolsa”, “Bancos sim; públicos e para sentar-se”, entre outras em protesto com o sistema financeiro do país.Em meio à crise econômica que afeta países europeus e também os Estados Unidos, diversas manifestações ainda deverão ocorrer neste final de semana em nações como Alemanha, Holanda, Portugal, Grécia, França, entre outras, reunindo milhares de pessoas. (Opera Mundi)
domingo, 18 de setembro de 2011
Reinventar a vida. Manifestações contra o sistema financeiro
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Reinventar a vida. Manifestações contra o sistema financeiro
Publié par Paulo Athayde à 06:30
Libellés : Cenário Internacional, Consumismo, Consumo, Direitos, Globalização, Política Internacional
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