quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Kadafi caiu. E agora, quem vai levar a Líbia?

Como vê na imagem – a Secretária de Estado, Condolezza Rice, no governo Bush com o Kadafi – os afetos e/ou desafetos em política e conveniências econômicas, notadamente quando envolve algo tão vital como o petróleo e interesses geopolíticos que visam preservar a hegemonia em um mundo confuso e em mutação, tornam os EUA e União Europeia extremamente perigosos, já que veem uma situação até então confortável escapar-lhe pelo dedos, com a ascensão de fortes candidatos a potência mundial, como os BRICs, por exemplo. Confira abaixo, artigo que esclarece um pouco este imbróglio todo.

(…) Em todo caso, o regime que dominou a Líbia por 42 anos foi derrotado. Menos pela Primavera Árabe, neste caso pouco mais que pretexto, do que pela intervenção direta dos EUA e seus aliados, sob a folha de figueira do mandato da ONU para “proteger os civis” por meio de uma zona de exclusão aérea. Foram decisivos o fornecimento de armas (proibido pela resolução da ONU, que determinou embargo para ambas as partes), os ataques diretos dos navios, aviões e helicópteros da Otan às tropas e instalações civis e militares de Kaddafi (redobrados durante a ofensiva a Zawiya e Trípoli). 

E também a participação discreta, em terra, de conselheiros e instrutores militares da SAS (Special Air Service, força especial do exército britânico) e de espiões- do MI-6 no planejamento das ofensivas militares, bem como de forças especiais da França, Catar e Jordânia, como anotou o jornal britânico Guardian. Mercenários britânicos, franceses, árabes e da Europa Oriental, recrutados com ajuda da CIA, do serviço secreto britânico e de companhias ocidentais de “segurança” engrossaram o inexperiente, indisciplinado e escasso contingente revoltoso. Sem tudo isso, a rebelião, ao que tudo indica, teria sido destroçada há meses. (…)


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