A
mídia está noticiando meio encabulada, aquilo que qualquer cidadão
com QI superior a zero já percebeu. O Brasil há um bom tempo já
não tem mais o complexo de vira-latas ao qual estávamos tão
acostumados até o início dos anos 2000.
Naquela
época o Ministro das Relações Exteriores tirava os sapatos para
entrar no aeroporto dos EUA e era tratado como lixo por um simples
funcionário da alfândega. Imagine o que faziam com ele os altos
escalões da plutocracia mundial?
Na data
de hoje, de pires na mão, a Europa pede pelo amor de Deus que
compremos seus títulos, para que saiam da crise. Nós e o restante
dos Brics.
Como a
mídia claro, quer tirar o brilho do Brasil, se esquece de mencionar
que o líder dos Brics (aliás, o FUNDADOR) é o Brasil. Sendo assim,
joga no colo da China todo o respaldo que puder. Tudo para
desacreditar os trabalho do ex-operário e de Celso Amorim, acusado
pelo imprensalão submisso brasileiro, de ser "radical".
Hoje
sabemos como valeu a pena ser "radical". Se tivéssemos
feito como queria Mirian Leitão e a vassalagem brasileira,
estaríamos quebrados agora. Muito mais quebrados do que os antigos
países ricos. O que nossa imprensa pregava era o aumento do comércio
com EUA e Europa. Na contramão, Lula disse que aumentaríamos com a
África e os outros consumidores mais pobres. Estávamos então
diversificando o negócio. Por quê colocar todos os ovos na mesma
cesta? A cesta caiu no chão. Os ovos do México, Canadá e Chile se
quebraram. Os nossos, não. A aposta de Lula e de Amorim estava
corretíssima, como se viu.
Pra matar
FHC de inveja, megaempresários estadunidenses pagaram 1 milhão de
dólares para poderem se sentar à mesa com Dilma e ouvir o que ela
tem a dizer. E ver se ela dá uma brecha para que tragam capital de
investimento (e não só de especulação) para nossas terras.
Capital de investimento gera emprego. O de especulação, gera fuga
de divisas e desemprego. Igualzinho nos anos tucanos, quando
pagávamos 39% de juros ao ano e em dois anos e meio, duplicávamos a
dívida pública brasileira. O Brasil era o paraíso dos
especuladores e José Serra ainda teve a coragem de dizer que na
crise de 2008, Lula estava errado.
Perdidos,
os tucanos nos Estados se esfacelam em lutas primárias pelo poder. Nada como
um dia depois do outro!
(Anais
Políticos )
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