quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dilma critica países ricos e pede solução para a crise

Com um estilo que lhe é peculiar, a presidente Dilma em seu discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, respaldada na boa condução e nos resultados da economia do Brasil na crise, ela foi enfática em dar nomes aos bois e exigir atitudes e responsabilidades para que o mundo não entre de vez em uma crise sem precedentes que vai penalizar a todos.

"...Enfrentamos uma crise econômica que, se não debelada, pode se transformar em uma grave ruptura política e social. Uma ruptura sem precedentes, capaz de provocar sérios desequilíbrios na convivência entre as pessoas e as nações. Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes, sem exceção. (...) menos importante é saber quais foram os causadores da situação que enfrentamos, até porque isto já está suficientemente claro. Importa, sim, encontrarmos soluções coletivas, rápidas e verdadeiras. Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países (...)Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, de clareza de ideias. Uma parte do mundo não encontrou ainda o equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos fiscais corretos e precisos para a demanda e o crescimento. Ficam presos na armadilha que não separa interesses partidários daqueles interesses legítimos da sociedade. O desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas formulações para um mundo novo. Enquanto muitos governos se encolhem, a face mais amarga da crise - a do desemprego - se amplia. Já temos 205 milhões de desempregados no mundo. 44 milhões na Europa. 14 milhões nos Estados Unidos. É vital combater essa praga e impedir que se alastre para outras regiões do Planeta..." (Presidenta Dila Rousseff, na abertura da 66ª Assembleia Geral da ONU, quando defendeu também o pleno reconhecimento do Estado palestino.)
(Carta Maior; 4ª feira,21/09/ 2011)


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