É, realmente os
tempos mudaram, mesmo. Quem diria que veríamos uma situação como
esta. A estagnação na Europa e EUA com o crescente número de
pobres e de problemas sociais, e países que até pouco tempo
andavam com o pires na mão atrás de recursos se reúnem para
discutirem ajuda à União Europeia para ajudá-la a sair da crise.
O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, anunciou que os países que integram o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reunirão na semana que vem em Washington para discutir formas de ajuda a Europa. Desafiar o dólar e a Europa sem apostar na sua quebra, e estabelecer outra correlação de forças no Fundo Monetário Internacional, é o que está por trás da oferta de ajuda lançada por Mantega.
(…) Como fato em si mesmo, falar de uma ajuda a Europa supõe uma preocupação. Os Brics temem que a queda europeia e a estagnação norte-americana (ontem foi divulgada a cifra de 15% de pobres nos EUA, ou seja, 46 milhões de pessoas, em 2010) provoquem uma etapa de contração mundial que prejudique também a África do Sul, Ásia e África.(…) Como o fato em si mesmo, falar de uma ajuda a Europa supõe uma preocupação. Os Brics temem que a queda europeia e a estagnação norte-americana (ontem foi divulgada a cifra de 15% de pobres nos EUA, ou seja, 46 milhões de pessoas, em 2010) provoquem uma etapa de contração mundial que prejudique também a África, Ásia e África.(…) De acordo com os números da revista The Economist, as economias da União Europeia representam um pouco menos de 24% da economia global. Os Brics representam 21%. Mas os europeus têm 32% dos votos no FMI e os Brics só 11%.( o grifo é nosso).
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