quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A grande pegada ecológica do papel, verdade ou mito?

O discurso ambiental, como tudo o mais, traz contradições, ambiguidades e inverdades, a começar pelo próprio aquecimento global, alvo do grandes controvérsias e denúncias de fraudes. A demonização de algumas tecnologias como o papel é uma delas. Sabe-se que as novas tecnologias como tudo o que diz respeito a internet são grandes consumidoras de energia e teem uma grande pegada ecológica.


Plantação de eucalípto

Uma ideia recorrente é a que afirma sobre a necessidade de se economizar papel em função do seu impacto ambiental, como a derrubada de árvores nativas e ao desmatamento. Claro que o uso racional de qualquer produto ou recurso seja natural ou não é uma questão de racionalidade e bom senso, já que, em boa parte não são renováveis. Isso além de gerar resíduos – reciclados ou não – e implicam ainda no uso de energia. Logo, o desperdício não tem, como se diz, nada a ver, mesmo.

Entretanto, a campanha contra o uso do papel é, no mínimo, questionável. Pelo menos da maneira como é colocada, ou seu impacto ambiental, já que a sua alternativa, a mídia eletrônica tem uma grande pegada ecológica, que muitos desconhecem e pouco é divulgada.

O papel não é feito de árvores nativas ou de desmatamento, mas, de plantações de árvores como o eucalipto e o pinos, em uma atividade agrícola como outra qualquer e, ainda teria a vantagem de contribuir para o sequestro de carbono com os milhões de árvores plantadas.

Para se ter uma ideia, na contabilidade que se faz na União Europeia sobre as suas reservas ‘verdes”, por exemplo, entram as extensas plantações de árvores, tanto em reflorestamento como aquelas para alimentar a industria de celulose.

Esta campanha vem a calhar com o surgimento das novas mídias e gadgets que muitos ‘profetizam’ que irá acaba com o livro impresso, revistas e jornais. Há grande controvérsia!
Logo, não sei a que interesses serve, mas, a campanha que se faz contra o papel, talvez, devesse explicar melhor as coisas.

Fonte: Metanoverde

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