O discurso
ambiental, como tudo o mais, traz contradições, ambiguidades e
inverdades, a começar pelo próprio aquecimento global, alvo do
grandes controvérsias e denúncias de fraudes. A demonização de
algumas tecnologias como o papel é uma delas. Sabe-se que as novas
tecnologias como tudo o que diz respeito a internet são grandes
consumidoras de energia e teem uma grande pegada ecológica.
Uma ideia recorrente é
a que afirma sobre a necessidade de se economizar papel em
função do seu impacto ambiental, como a derrubada de árvores
nativas e ao desmatamento. Claro que o uso racional de
qualquer produto ou recurso seja natural ou não é uma questão de
racionalidade e bom senso, já que, em boa parte não são
renováveis. Isso além de gerar resíduos – reciclados ou não –
e implicam ainda no uso de energia. Logo, o desperdício não tem,
como se diz, nada a ver, mesmo.
Entretanto, a campanha
contra o uso do papel é, no mínimo, questionável. Pelo menos
da maneira como é colocada, ou seu impacto ambiental, já que
a sua alternativa, a mídia eletrônica tem uma grande pegada
ecológica, que muitos desconhecem e pouco é divulgada.
O papel não é feito
de árvores nativas ou de desmatamento, mas, de plantações
de árvores como o eucalipto e o pinos, em uma atividade agrícola
como outra qualquer e, ainda teria a vantagem de contribuir para o
sequestro de carbono com os milhões de árvores plantadas.
Para se ter uma ideia,
na contabilidade que se faz na União Europeia sobre as suas reservas
‘verdes”, por exemplo, entram as extensas plantações de
árvores, tanto em reflorestamento como aquelas para alimentar a
industria de celulose.
Esta campanha vem a
calhar com o surgimento das novas mídias e gadgets que muitos
‘profetizam’ que irá acaba com o livro impresso, revistas e
jornais. Há grande controvérsia!
Logo, não sei a que
interesses serve, mas, a campanha que se faz contra o papel, talvez,
devesse explicar melhor as coisas.
Fonte: Metanoverde
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