domingo, 7 de agosto de 2011

Declaração de princípios editoriais da Globo, um exercício de ficção

As Organizações Globo, em sua cruzada contra o povo e mesmo a democracia (apoio irrestrito ao golpe de 1964) e contra os interesses e soberania nacionais como vem mostrando ao longo dos anos, preconizando a abdicação da soberania nacional em favor da “metrópole”, os EUA, com cujas empresas estadunidenses divide o controle do conglomerado (Fox), acaba de lançar o seu “documentos de princípios editoriais”, um execício de ficção, que visa se prevenir diante da Lei dos Médios.

Um marco regulatório das comunicações no país é um pressuposto para o estado de direito, que só não existe ainda por pressão e campanha difamatória feita pela mídia conservadora, taxando-a de censura, mas que, apesar disso, deve estar pintando por aí para dar um pouco de limite e exigir procedimentos éticos à mídia como um todo no país que, muitos como ela, sempre deitaram e rolaram sobre a verdade, sobre os fatos e sobre os direitos das pessoas, bem como estabelecer critérios para a participação e/ou controle das comunicação por grupos estrangeiros, o que já vem ocorrendo "informalmente".
 
A ideia da divulgação tardia – declaração de princípios – seria criar um fato para ver se emplaca uma alternativa à lei que seria algo como uma auto regulamentação, prescindindo assim da regulamentação legal e de sua sujeição – os excessos contra instituições e pessoas – à uma lei, como ocorre em qualquer país democrático. 
 
Leia um trecho da tal declaração:
Independente, apartidária e laica


A última seção do documento destaca o compromisso com a defesa intransigente de valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: "As Organizações Globo serão sempre independentes, apartidárias, laicas e praticarão um jornalismo que busque a isenção, a correção e a agilidade, como estabelecido aqui de forma minuciosa. Não serão, portanto, nem a favor nem contra governos, igrejas, clubes, grupos econômicos, partidos. Mas defenderão intransigentemente o respeito a valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: a democracia, as liberdades individuais, a livre iniciativa, os direitos humanos, a república, o avanço da ciência e a preservação da natureza".
Como vê, ela deve ter lido tudo isto em algum manual de alguma instituição jornalistica que, efetivamente, faz jornalismo, já que não fez nada disso do que diz, a não ser – quem sabe? – que tenha baixado algum “santo democrático e ético” – e venham a fazer isso daqui para frente... Me engana que eu gosto!

Obs. Os grifos são nossos


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