As
Organizações Globo, em sua cruzada contra o povo e mesmo a
democracia (apoio irrestrito ao golpe de 1964) e contra os interesses
e soberania nacionais como vem mostrando ao longo dos anos,
preconizando a abdicação da soberania nacional em favor da
“metrópole”, os EUA, com cujas empresas estadunidenses divide o
controle do conglomerado (Fox), acaba de lançar o seu “documentos
de princípios editoriais”, um execício de ficção, que visa
se prevenir diante da Lei dos Médios.
Um marco regulatório das comunicações no país é um pressuposto para o
estado de direito, que só não existe ainda por pressão e campanha
difamatória feita pela mídia conservadora, taxando-a de censura,
mas que, apesar disso, deve estar pintando por aí para dar um pouco
de limite e exigir procedimentos éticos à mídia como um todo no
país que, muitos como ela, sempre deitaram e rolaram sobre a
verdade, sobre os fatos e sobre os direitos das pessoas, bem como estabelecer critérios para a participação e/ou controle das comunicação por grupos estrangeiros, o que já vem ocorrendo "informalmente".
A
ideia da divulgação tardia – declaração de princípios –
seria criar um fato para ver se emplaca uma alternativa à lei que
seria algo como uma auto regulamentação, prescindindo assim da
regulamentação legal e de sua sujeição – os excessos contra
instituições e pessoas – à uma lei, como ocorre em qualquer país
democrático.
Leia
um trecho da tal declaração:
Independente, apartidária e laica
A última seção do documento destaca o compromisso com a defesa intransigente de valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: "As Organizações Globo serão sempre independentes, apartidárias, laicas e praticarão um jornalismo que busque a isenção, a correção e a agilidade, como estabelecido aqui de forma minuciosa. Não serão, portanto, nem a favor nem contra governos, igrejas, clubes, grupos econômicos, partidos. Mas defenderão intransigentemente o respeito a valores sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente: a democracia, as liberdades individuais, a livre iniciativa, os direitos humanos, a república, o avanço da ciência e a preservação da natureza".
Como vê,
ela deve ter lido tudo isto em algum manual de alguma instituição
jornalistica que, efetivamente, faz jornalismo, já que não fez nada
disso do que diz, a não ser – quem sabe? – que tenha baixado
algum “santo democrático e ético” – e venham a fazer isso
daqui para frente... Me engana que eu gosto!
Obs. Os
grifos são nossos
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