Uma prática pouco divulgada mais comum
ao longo da história é o saque de obras de arte e de bens
culturais feitos pelos países invasores.
Não é à toa que os maiores
museus com acervos sobre a história do homem e das civilizações
antigas se encontram na Inglaterra e França, sobretudo, além de, mais
recentemente, nos EUA.
São resultados de saques de
tesouros arqueológicos das antigas civilizações do Oriente e da África,
bem como das antigas civilizações da América Latina.
O caso mais recente foi o saque
dos museus do Iraque – antiga civilização da Babilônia – detentores de
peças valiosas e únicas, que logo após a invasão pelos EUA e países da União
Europeia, surgiram nos grandes leilões em Nova Iorque e no notório Christie em
Londres, abastecendo as coleções particulares e os grandes museus destes
países.
Leia: História roubada. O saque de tesouros arqueológicos
Outra prática, também patrocinada por
colecionadores, museus e casas de leilões nos EUA e União Europeia é o saque
de tesouros dos países envolvidos nas guerras, paradoxalmente criadas
e/ou patrocinadas por estes mesmos países, feitos por grupos de resistência e
de organizações guerrilheiras e/ou “terroristas” como forma de financiarem seus
movimentos.
Os valores envolvidos neste tráfico
de arte ao redor do mundo representa um faturamento que só fica atrás
do tráfico de armas e tráfico de drogas.
Há já algum tempo, um movimento destes
países roubados ou saqueados no passado, reivindica a devolução destas riquezas
arqueológicas e bens culturais aos museus europeus, o que esvaziaria e tonariam
irrelevantes os grandes museus europeus – Inglaterra e França – caso venham a
devolver o resultado de suas pilhagens, o que se negam categoricamente.
Fonte: Écrans (Libération).
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