Pouco conhecidas mas de importância vital na fabricação de produtos de alta tecnologia como as de produção de energia alternativa e de comunicação que vão dos celulares, disco rígido de comutadores e toda sorte de gadgets, tem a sua produção monopolizada pela China, 97%, e ao contrario de outros minerais é muito raro, mesmo, como diz o próprio nome.
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O desenvolvimento ou expansão na busca por novas formas de produção de energias alternativas – eólica, solar e baterias (carros e celulares) – esbarra na relativa escassez ou “raridade” das “terras raras”, também conhecidas como elementos químicos metálicos.
“Terras raras” é o que se denomina o conjunto de minerais que contem insumos fundamentais para a produção das tecnologias que vão das turbinas eólicas, baterias elétricas para automóveis, além das tecnologias de comunicação.
Os EUA que há algum tempo era o maior produtor mundial, cedem lugar à China, que detém, hoje, mais da metade da produção mundial e quase 100% da oferta.
O detalhe interessante é que a China vem reduzindo gradualmente esta oferta, preferindo concentrar-se no mercado interno, na produção de tecnologias tanto para uso próprio como para exportação, no sentido de concretizar o seu propósito de se tornar o líder mundial a produção de tecnologia de produção de energias alternativas.
No Brasil, surgiu evidencias de jazidas de “terras raras” no Nordeste e no Meio-norte – Maranhão.
Tudo indica que muitos países, como os EUA, podem sair de uma dependência do petróleo árabe, para caírem na dependência das tecnologias de produção de energias alternativas, da China.
Publicado originalmente em Metanoverde
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