sábado, 2 de julho de 2011

Marina Silva, o seu cacife eleitoral não é ambientalista

A Marina Silva, prestes a deixar o PV em função deste não aceitar propostas suas feitas em campanha nas últimas eleições, parte para uma carreira solo na construção de um novo partido, quando vai testar o hipotético cacife eleitoral que conseguiu nas ultimas eleições.

O tal voto ambientalista que, segundo a mídia oposicionista, teria dado à Marina Silva, do PV, os 19,6 milhões de votos nas últimas eleições foi uma maneira de desviar a frustração pela derrota do Serra e pontuar a vitória da Dilma com um contingente eleitoral pretensamente qualificado, esclarecido e contrário ao favoritismo da Dilma/Lula.

O que garantiu este número expressivo, e inesperado, de votos foi, na realidade, o voto anti-aborto, mais do que o voto evangélico simplesmente.

Embora tenha ficado em cima do muro e não ter deixado clara a sua posição sobre o aborto, defendido pelo seu partido, o PV, só o fato de ser evangélica, já induziu o eleitor desavisado e depositar as suas esperanças nela.

Conforme analistas eleitorais à época, o tal voto ambiental, na mais generosa das hipóteses, ficou em aproximadamente 10% ou algo em torno de 2.0 milhões de votos.

Estes dados ficarão mais claros quando, talvez com um novo partido, já que está em rota de colisão com o PV, ela partir para uma próxima eleição sem o protagonismo de temas polêmicos como o aborto como cabo eleitoral. 

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