domingo, 10 de julho de 2011

Humorista do CQC é acusado de fazer apologia ao estupro

Pelo público que este apresentador tem, seria de imaginar alguma reação a estas afirmações preconceituosas e, conforme o Ministério Público, criminosas, já que fazem apologia à violência e ao crime, pois, estupro é crime. Entretanto pelo que se sabe, o seu sucesso e audiência não devem ter tido qualquer problema, e seus “seguidores”, provavelmente, não viram nada de mais, na “brincadeira”.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu nesta quinta-feira a abertura de um inquérito policial contra o humorista Rafinha Bastos, do programa CQC, acusado de incitação e apologia ao crime após supostas afirmações polêmicas durante seu espetáculo. Segundo o MP-SP, Rafinha disse, em apresentações no Clube da Comédia e em entrevista publicada na revista Rolling Stone, que o estupro é “uma oportunidade” para determinadas mulheres, sendo o estuprador alguém digno de “um abraço”.

No ofício encaminhado ao delegado Carlos José Paschoal de Toledo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), a promotora de Justiça Valéria Diez Scarance Fernandes, coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar da Capital, disse ser “imperiosa a instauração de inquérito policial para a apuração dos fatos” envolvendo as declarações do humorista. “O estupro é um crime. O estuprador é um criminoso que deve ser punido e não publicamente incentivado”, diz a promotora.

A requisição de instauração de inquérito é resultado de representação feita à Promotoria de Justiça pela coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Thais Helena Costa Nader.Informações no terra.
Do Amigos do Brasil

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