segunda-feira, 13 de junho de 2011

O caso Batistti torna-se um símbolo do novo Brasil

Como previsto, o TSF manteve a decisão do ex-presidente Lula de negar a extradição do Battisti, apesar de autoridades do direito afirmarem que o STF, que já julgara o caso e o remetera ao Presidente da República, fez jogo de cena, pois não mais tinha autoridade para anular a decisão, em última instância, da Presidência da República.

Isso, talvez, se devesse aos “excessos de zelo” de alguns representados do STF, que desde o primeiro momento se mostraram “sensíveis” às pressões da média conservadora local, que desqualificava o Brasil ou o poder de fazer valer a sua soberania.


São conhecidos os casos de negação de pedidos de extradição, feitos pelo governo italiano, pelos EUA, Japão, Inglaterra e França, este último caso envolvendo o próprio Battisti e companheiros seus que lá se exilaram inicialmente e, pelo que se sabe o governo italiano não abusou da educação e de palavras desrespeitosas nestas ocasiões, como fez com o Brasil.

Eles, o governo e a média italiana, se portaram como se o Brasil fosse alguma republiqueta que ia “afinar” e ceder às suas pressões, provavelmente estimulados, também, pela atitude da mídia local, que ainda sofre do “espírito de vira-latas”, como disse o Nelson Rodrigues.

É uma decisão simbólica que pontua o novo momento ou a nova era em que vive o Brasil, iniciada no governo Lula, que trouxe a auto-estima ao povo e ao país, que perdeu de vez a vergonha de ser brasileiro.

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