Recentemente vi em um carro da CPFL, um funcionário filmando os postes. Intrigado, fui conferir e, segundo ele, os filmes são analisados depois e é quando se descobrem os gatos dissimulados entre as ligações convencionais, o que, afirma, é relativamente frequente.
Não, eu não estava em uma favela ou coisa do gênero. Estava na porta de uma padaria em um bairro de classe média de uma grande cidade paulista.
Outro episódio que chegou a sair na mídia sem alardes, foi o que ocorreu em um condomínio de alto padrão, quando a empresa de água e esgoto localizou “gatos de água” que alimentava as piscinas de muitas casas. Os gatos foram eliminados e os moradores multados.
Como vê, nada como fatos, mesmo, para acabar com os preconceitos e/ou esteriótipos, não é verdade? Ou seja, a posição social, nível de escolaridade ou condição econômica não é um salvo conduto contra a desonestidade ou a velha mania de tentar levar vantagem, sempre. Aliás, o noticiário tem nos mostrado exatamente o contrário.
* Nova categoria criada em torno do imbróglio que rolou quando da desistência do governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, em criar uma estação de metrô na Av. Angélica, pois a “nobreza” de Higienópolis não queria ter por perto aquela gente diferenciada, conforme expressou um interlocutor do governo.
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