Quando até a China com 20% da população do planeta se preocupa em estimular a natalidade, e países europeus e Japão - para ficar só nestes exmplos - teem como prioridade o estimulo à natalidade e aumento da população, por aqui, quando já está comprovado o comprometimento da reprodução da mão-de-obra e crescmiento negativo da população, o que se vê, ainda, são as políticas pró-abortivas e outras formas de controle de natalidade, em uma atitude verdadeiramente suicida, pois, é sabido que o poder de um país está diretamente ligado, não só ao seu contigente populacional, como a criação de políticas publicas que cuide das condições adequadas ao seu desenvolvimento.
Cidade de Beijing, na China
Com o objetivo de conter uma explosão populacional anunciada, a Política do Filho Único que começou a vigorar há 30 anos, começa a ser questionada devido a pressões demográficas com o rápido envelhecimento, já entrou em pauta nas reuniões do Congresso Nacional do Povo.
É um fenômeno natural turbinado pela melhoria das condições de vida da população e aumento da expectativa de vida, e já ocupa o centro das atenções da maioria dos países, preocupações que só na União Europeia é alvo de políticas agressivas de estímulo a natalidade, há décadas.
A reprodução da mão-de-obra e a sustentação do sistema previdenciário são os fantasmas que apavoram a todos, enquanto, hipocritamente, “estudiosos” dos países desenvolvidos continuam pregando a redução drástica da população no mundo, como a forma mais fácil de conter o aquecimento global e o esgotamento dos recursos naturais. Redução da população, dos outros, diga-se de passagem.
A política chinesa que foi demonizada pela mídia ocidental, levou a milhões de casos de punição e a cerca de 250 milhões de abortos que, com certeza, estão pesando agora, quando cogitam em permitir um segundo filho, embora com restrições para um eventual terceiro.
Atualmente a lei ainda continua em vigor nas cidades, já que, na zona rural existe a tolerância do 2º filho desde que o primeiro seja uma menina. Com o êxodo rural, provavelmente o maior da história em um espaço tão curto de tempo, a China, praticamente incorporou às cidades, algo em torno de 400 milhões de pessoas nos últimos 10 anos, e vai ter que flexibilizar a política do filho único nas cidades, o que deve gerar um aumento mais acentuado na população das grandes cidades, muitas delas, entre as maiores do mundo.
quarta-feira, 16 de março de 2011
China começa a repensar a política do filho único
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China começa a repensar a política do filho único
Publié par Paulo Athayde à 19:40
Libellés : Cenário Internacional, Ciência, Direitos
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