segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Serrismo. A aposta no fracasso

Que o Serra é um político dissimulado, que abusou das mentiras, do desrespeito a inteligência das pessoas e do bom senso, todos nós sabemos, logo, em que pese o grande apoio que tem na mídia conservadora ou a mídia grande convencional ele conseguiu um expressivo número de votos nas últimas eleições, o que é espantoso. Neste artigo, o autor analisa os “Os males do serrismo” ou como ele representa o que de mais oportunista e pouco sério existe na politica nacional.

(…) Tome-se o serrismo, um fenômeno pequeno, do ponto de vista de sua inserção popular, mas relevante no plano político. Afinal, não se pode subestimar uma tendência tucana que conseguiu aprisionar o conjunto de seus correligionários, mesmo aqueles que não concordavam com ela (e que eram maioria), e os levou a uma aventura tão fadada ao insucesso quanto a recente candidatura presidencial do ex-governador José Serra. E que tem, além disso, tamanha super-representação na mídia, com simpatizantes espalhados nas redações de nossos maiores veículos.
Por menor que seja sua base social e inexpressiva sua bancada parlamentar, o serrismo existe. E atrapalha. Muito mais atrapalha que ajuda.(...)

Vem da grande imprensa paulista (uma insuspeita fonte na matéria), a informação de que seus integrantes estão revoltados com a trégua que outras correntes do PSDB estariam dispostas a oferecer à presidenta. Em vez da “colaboração federativa” buscada pelos governadores tucanos e as bancadas afinadas com eles, os serristas querem “partir para o pau”.(....)

(…) Em nossa permissiva cultura política, não há surpresa no oportunismo da proposta. Ninguém se espanta que alguém faça um jogo como esse, que queira tirar dividendos de uma catástrofe e que, para isso, torça fatos e procure enganar os incautos. Todos nos acostumamos com essa falta de seriedade.

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