A industria faz pouco caso das leis que restringem o uso de cigarros, pois, confia em sua capacidade de persuasão e manipulação dos usuários “fiéis”, bem como naquela de fazer novas vítimas. Vítimas é a expressão mais adequada diante do quadro de mutilação e mortes que o cigarro provoca nos fumantes e fumantes passivos.
Recentemente a mídia divulgou que a grande maioria dos pontos de venda de cigarros se concentra nas imediações das escolas, em atitude que desafia o bom senso e confia nas brechas da lei que não se atem a detalhes como este. É como a legislação contra as fraudes e/ou delitos de todo tipo, quando a legislação está sempre correndo atrás da “criatividade” dos delinquentes.
Só para se comprovar, em caráter definitivo, o dano irreparável que o cigarro provoca na saúde e vida das pessoas, levou 50 anos, enquanto milhões de fumantes pagaram com a vida e a saúde tanta “morosidade” suspeita.
As propagandas de cigarro teem como alvo preferencial as crianças e as mulheres, criando versões pretensamente mais leves de cigarro – com menos nicotina – mas, que teem um poder maior de viciar.
No Brasil, enquanto nos últimos 20 anos houve uma redução em 40% dos fumantes masculinos, houve um aumento entre as mulheres que, hoje, segundo o Instituto Nacional do Câncer ( INCA ), 40 % das mortes de mulheres até 65 anos é causada pelo uso do cigarro. Esta incidência é maior entre as pessoas de baixa renda.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente no mundo existe 1 bilhão de fumantes, dentre os quais 200 milhões de mulheres, e o cigarro mata por ano 5 milhões de pessoas, entre as quais 1,5 milhões de mulheres. Isto para ficar nas estatísticas de fumantes, pois, embora não cite dados, sabe-se que o cigarro mata quantidade equivalente de fumantes passivos.
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