sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Escândalo: Jobim é ministro da Defesa (dos EUA)

A Folha (*) teve acesso a alguns documentos do WikiLeaks, o melhor fruto da história da internet.

A Folha (*) até que tentou ajudar o ministro serrista Nelson Jobim – tirou-lhe do título – , mas não conseguiu.

Os documentos revelam um escândalo.

O ministro da defesa (dos EUA) espinafra a política externa do Brasil, num almoço com o embaixador americano.

E reforça a impressão do embaixador de que o Itamaraty é antinorte-americano.

Jobim é textual: a política externa brasileira tem “inclinação anti-norte-americana”.

Um escândalo !

Não à toa que o embaixador americano considera Jobim “íntegro e confiável”.

Mas o próprio embaixador se assusta com o aliado Jobim: acha que se trata de um Ministro da Defesa “inusualmente” enxerido: mete o bedelho onde não deve, diria esse ordinário blogueiro.

Essa é a opinião do diplomata que, em Brasília, serve aos interesses nacionais americanos.

Aquele que deveria promover a defesa dos interesses nacionais brasileiros critica a política externa do Brasil e “dá a ficha” de um colega ministro, o embaixador Samuel Pinto Guimarães, que foi vice-ministro das Relações Exteriores: é  alguém que “odeia os Estados Unidos”.

Continue lendo...

2 comentários:

  1. O Jobim traiu o Brasil e o presidente Lula?
    Dilma não pode continuar com ele.

    ResponderExcluir
  2. Olá!

    A palavra é forte, mas, parece adequada, pois, se ele fazia parte do circulo íntimo de poder como Ministro da Defesa, inclusive deve ter participado de reuniões onde se discutia estratégias e ações de política externa do país, ao dar com a língua nos dentes sobre segredos de Estado – o caso do problema de saúde do presidente da Bolívia, Evo Morales – e de segurança do Estado brasileiro, ao difamar a política externa de defesa dos interesses nacionais, investindo contra o Ministério das Relações Exteriores e a pessoa do secretário geral do Ministério das Relações Exteriores Samuel Pinheiro Guimarães, acho que cometeu um verdadeiro ato de traição, sobretudo em razão da natureza do seu cargo.

    Dá até para imaginar o que ele pode ter falado em outros encontros, inclusive com outros embaixadores de outros países. Eu concordo. A denominação é adequada.

    ResponderExcluir

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.