quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tempos bicudos esperam o Obama com o resultado das últimas eleições nos EUA

As eleições nos EUA, ao contrário do Brasil são burocráticas e lentas. E estes últimas, prometem ser um divisor de águas no governo do Barack Obama no sentido de prenunciar tempos mais “bicudos” para conseguir continuar governando ou aprovando as políticas que julga essenciais para tirar o país do atoleiro em que se meteu com a crise.

As eleições 2010, nos EUA, 02/11/10, como de costume, teve índices de abstenção superiores a 50%, que segundo analistas estaia ligado à falta de percepção dos eleitores de seu poder em contribuir para mudar a situação do país, aliado a um processo eleitoral burocrático, com métodos arcaicos – cédulas tipo papel A4 – o que gera filas quilométricas, tambem, em função do voto facultativo.

No Brasil, onde o voto é obrigatório, houve nestas eleições, uma abstenção de aproximadamente 18%, atribuída, sobretudo, à falta de documentos de eleitores, principalmente, na região Norte do país, fator agravado, provavelmente, pelo artificio de setores ligados ao Serra que “emplacaram” a exigência de dois documentos com fotos para votar, e que percebido, talvez um pouco tarde, foi derrubado pelo PT em ação junto ao STE.

Mas, ao que tudo indica, apercepção da importância do voto nas mudanças e condução dos destinos do país são elevadas, independente de nível escolar ou condição social, o que, apesar de ser questionada por alguns – a obrigatoriedade – vem garantindo um caráter, efetivamente democrático e participativo às nossas eleições.

Estas eleições, nos EUA, tiveram um caráter plebiscitário para o Barack Obama, que viu a sua popularidade inicial ligada a expectativas messiânicas de seu governo escoar entre os dedos e, agora, perde poder significativo – a Câmara dos Representantes – para os Republicanos, que lhe trarão sérios obstáculos às sua iniciativas, e refletem, tambem, a mobilização do movimento ultraconservador Tea Party, que o surgiu para combatê-lo, a título de resgatar e/ou garantir valores e princípios da sociedade estadunidense – segundo eles – que estariam ameaçados pelo governo do Barack Obama. Parte desta vitória dos Republicanos, portanto, é atribuída à mobilização deste movimento contra os Democratas e o presidente.

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