A Amazônia é um patrimônio nacional tão surpreendente e rico que sempre despertou “olhares gordos” da cobiçosa internacional, tendo, inclusive, um longo histórico de declarações e tentativas, dissimuladas ou não, de negar a soberania do Brasil sobre ela. Diz-se que até o Hitler, no auge de sua megalomania tenha se referido à Amazônia como um grande objeto de desejo e conquista. O roubo de água é mais um episódio da “velha mania” de desrespeitar a soberania de um pais em nome de interesses não de todo claros.
A Amazônia sempre foi alvo da cobiça internacional, por motivos óbvios, já que não existe em qualquer lugar do planeta, uma “convergência” de riquezas em recursos naturais de todo tipo, principalmente em tempos de escassez geral de recursos, quando os países, principalmente, os desenvolvidos, já queimaram os seus em um processo irracional de desenvolvimento e, agora, colocam “olho gordo” sobre o patrimônio dos outros.
Depois da biopirataria que vai das madeiras nobres até a biodiversidade singular, agora, a hidropirataria, quando petroleiros estrangeiros que vão a Manaus pegar carga de retorno, enchem os seus porões de água dos rios amazônicos, sem que sejam incomodados.
São 250 milhões de litros d'água por navio, que vai trazer-lhes grandes lucros em países como os do Oriente Médio, que utilizam a dessalinização de águas subterrâneas, em processo caríssimo que eleva o custo final da água. Pois, mesmo que tivessem que tratar esta água dos porões dos navios, ela sairia muito mais barata e, o mais importante, de qualidade muito superior, já que apenas os rios amazônicos – mais de mil – e o Rio Congo, na África , são os únicos considerados, hoje, que teem águas, realmente, limpas no planeta.
Alem do roubo da água, que é um patrimônio da União, os navios ainda despejam nos rios, a água de balastro, que é a água do mar que carregam em seus porões para lhes dar estabilidade depois que deixam a carga, o que provoca grandes desequilíbrios nos ecossistemas dos locais onde despejam estas águas, nos portos marítimos, e que podem ser ainda mais desastrosos ao introduzirem elementos do ecossistema marinho nos rios amazônicos.
Leia: Navios mercantes são vetores de doenças, destruição de ecossistemas marinhos e do meio ambiente
Cientistas acreditam que além da água, pode estar ocorrendo a biopirataria, com o roubo de peixes, animais e microrganismos dos rios, que seriam muito mais valiosos se vendidos em países da União Europeia, América do Norte, Asia e Oriente Médio.
Do: Metanoverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.