sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Unasul elabora plano de defesa da democracia

Mais um passo importante em direção a ratificação da autonomia da América do Sul, com a União de Nações Sul-americanas – Unasul – que visa enterrar de vez o velho hábito de ter suas pendências, não só provocadas, como decididas e/ou resolvidas pelos EUA, que sempre abusou de seu “preposto preferencial”, a Organização dos Estados Americanos – OEA – que criava um arremedo de decisão continental e democrática das decisões sobre os problemas e interesses dos países da região.

Em Georgetown, Guiana, os chanceleres dos países membros da Unasul definiram (25/11/2010), um pacote de medidas para punir as nações membros que romperem a ordem democrática. É a chamada “clausula democrática” que ainda deverá ser ratificada pelos chefes de Estado da Unasul que se reunirão, hoje, 26/11/1010 em Georgetown.

"Estabelecemos a aplicação de sanções muito fortes contra qualquer golpe de Estado ou tentativa de golpe de Estado, de alteração da democracia e constitucionalidade ... limitação do comércio, fechamento de fronteiras terrestres, de operações aéreas e suspensão de comércio com esse país", explicou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.

A decisão de celebrar o acordo surgiu em decorrência da tentativa de golpe contra o presidente do Equador, que à época teve uma reunião extraordinária da Unasul para exigir a retomada da legalidade no país, o que acabou ocorrendo com a intervenção do exercito e retomada da legalidade no país com a libertação do presidente, até então refém dos “revoltosos”.

Como o documento final foi aprovado pelos chanceleres depois de muitas discussões, espera-se que a sua ratificação pelos chefes de Estado seja tranquila e sem alterações.

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