quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quando o conflito é bom e necessário

Há quem não goste, mas, a divergência de opiniões, de interesses, o conflito mesmo ou o contraditório, são atributos essenciais e inerentes ao processo democrático. O diferencial é o conjunto de princípios, normas e/ou leis que regulamentam e administram estes conflitos, levando-os a um bom termo e equilírio, desde que o principio do direito prevaleça que é a observância total e irrestrita de todos.

Logo, um pressuposto fundamental é a consciência de que a liberdade de um não termina onde começa a do outro, como disse certo político famoso, mas, a liberdade de um termina quando acaba a liberdade do outro, pois, a liberdade – e a convivência democrática – é uma construção coletiva, é um “ecossistema” onde todos convergem no mesmo sentido, ou seja, na criação e manutenção do sistema democrático.

As campanhas eleitorais são um bom exercício do contraditório e divergência de opiniões, entretanto, independente das ações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cuja função é administrar os conflitos é, tambem, uma oportunidade para você cidadão eleitor e/ou militante mais ativo ater-se às normas, princípios e a ética, pois, o voto é um instrumento para a construção e preservação do processo democrático e da democracia, que nada mais é do que o resultado de uma atitude cidadã e de uma consciência política mínima que está em suas mãos.

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