segunda-feira, 28 de junho de 2010

Inquisição científica “queima” renomado geneticista cristão


Francis Collins 
É, no mínimo, uma coisa curiosa. A ciência e a mídia, científica ou não, não se cansam de bater na mesma tecla sobre os “horrores” no passado das perseguições da igreja a cientista e pensadores que discordavam da existência de Deus, ou melhor dizendo, de sua autoria do universo e da vida.

Apesar da crença religiosa ser algo comum a maioria quase absoluta da humanidade, um “gueto de cientistas” insiste em reafirmar as suas “crenças” no que poderiamos chamar, sem forçar o argumento, de “geração expontânea” ou algo como se o universo e a vida tivessem surgido assim... do nada, em uma fantasiosa versão de um hipotético Big Bang, que teria dado origem ao universo.

Mas, simplificações e idossincrasias à parte, vemos, hoje, em pleno século XXI, uma “caça às bruxas pós-moderna”, quando parte da comunidade científica investe contra um renomado cientista norte-americano um dos responsáveis pelo mapeamento do genoma humano, o “mapa da vida” e diretor do maior instituto de pesquisa na área nos EUA, o Instituto Nacional de Genoma Humano, o geneticista Francis Collins. Alegam que o fato de assumir a sua condição de cristão o desqualificaria para tamanha empreitada e responsabilidade.

Seria o que dizem, a repetição da historia como farsa ou como gozação? Teremos agora esta nova crença ou religião discriminando ou selecionando atribuições e capacidade conforme seus cânones materialistas, criados por quem? Charles Darwin, a quem parece que alguns cientístas atribuem a criação, não da teoria científica, mas a fundação da nova religião evolucionista?

Imagine quantos cientistas e/ou candidatos a tal escondem à sete chaves as suas crenças religiosas com medo da “nova inquisição”, de serem “queimados” na fogueira da execração pública na comunidade científica e impedidos de exercer suas atividades para as quais estariam qualificados, em uma versão caricata da tão difamada “excomunhão”.

Não sei se podemos levar a sério profissionais que se dedicam a este tipo de picuinha que, pelo menos aparentemente, não condiz com a imagem que tentam vender de isenção e racionalidade.
Fonte: Último Segundo

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