terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Meio ambiente, a crise exige criatividade e mudança de paradigmas

Muita conversa vai rolar ainda, e é o que tem acontecido nos fóruns mundiais de todo tipo. O que se espera, entretanto, agora, na Conferência sobre Mudança Climática, em Copenhague, nos próximos dias, é que algo seja feito com o máximo de bom senso e justiça o que, diga-se de passagem, seria uma novidade – bom senso e justiça – que nunca foi a tônica em qualquer tipo de negociação deste tipo.

O que temos que fazer agora é ficar na torcida, pois, a julgar pelas previas que tem enchido os jornais nos últimos tempos, o jogo de empurra e promessas continua. A exceção é o Brasil que já assumiu, previa e voluntariamente, corte de 38% nas emissões até 2020, o que é um grande trunfo que leva para a mesa de negociações, a ponto de o jornal Le Monde (30/11/09), ter afirmado que o Brasil vai liderar as negociações em Copenhague.

Praticamente todas atividades humanas produzem gases efeito estufa, notadamente, o famigerado CO². O fato novo é o volume do que foi e é produzido nos últimos tempos. O processo de desenvolvimento dos países da União Européia e EUA, além de países como o Japão, deixou o planeta no estado em que se encontra, como um nível de concentração de CO² na atmosfera, que ameaça seriamente a vida, não só humana, no planeta.

A situação crítica exige medidas, até certo ponto radicais que, pelo visto, todos se recusam a adotar, pois, ao mesmo tempo em que pode comprometer o padrão de produção e consumo nos países desenvolvidos, coloca em cheque o desenvolvimento dos países emergentes ou em desenvolvimento. Em função disso, o que vem predominando é jogo de empurra tradicional entre os responsáveis, ou culpados e os aspirantes a contemporaneidade que querem “subir”, enquanto quem está em cima “tenta” chutar a escada.

É pagar pra ver!


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