Para a grande maioria das pessoas, as “coisas” só passam a existir, quando recebem o aval do noticiário na TV. A TV Globo – apoio irrestrito e lucrativo ao Golpe Militar de 64 – tentou esconder a campanha das Diretas Já, quando ela já estava nas ruas e reunia milhares de pessoas em São Paulo, Rio, Belo Horizonte e outras capitais.
Era uma “situação esquizóide”para o cidadão que via as manifestações pararem as cidades e, ao chegar em casa para conferir a “versão da realidade” no Jornal Nacional... e nada!
As ultimas eleições presidenciais foram tentativas reiteradas de fazer a mesma coisa, mas, pelo visto a voz da mídia não é, decididamente, a voz do povo, como eles – da mídia – gostam de falar. Alguns jornais e revistas, também, fazem a sua parte no processo de criar um simulacro da realidade.
Ao receber um prêmio na então Europa, o Vitor Civita – dono da Veja – disse em seu discurso de agradecimento que, entre outras virtudes da revista, o seu sucesso se devia ao fato de ele só deixar publicar, aquilo que – pessoalmente – achava que era bom para o povo saber.
Nós – quem lia e lê a revista – éramos imaturos idiotas e não sabíamos!
Pelo visto essa linha editorial continua a mesma com os herdeiros. E pensar que tanta gente que se julga instruída e informada lê a Veja...
É, fazer o que? Se não optarmos por fazer, nós mesmos, a nossa cabeça, candidatos é que não faltam para fazer isso por nós. O Jornal Nacional e a Veja que o digam!
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