Um novo movimento social surge em Santa Catarina, como herdeiro da falecida União Democrática Ruralista (UDR), é o Movimento dos Com Terra (MCT)
Parece brincadeira, mais é sério. Embora historicamente compreensível, já que os setores dominantes na sociedade brasileira, notadamente os grandes proprietários de terra – ou nem tanto, já que muitos usurparam ilegalmente terras da união, e ainda o fazem– sempre consideraram qualquer reivindicação por terras e ou mudanças na estrutura fundiária como um caso de polícia.
Entretanto, os tempos são outros e nem sempre o governo e a polícia estão – como agora – a seu serviço, provavelmente pela primeira vez na História do Brasil.
O Movimento dos Sem Terra (MST) é um movimento legítimo, justo e democrático, que reivindica mudanças na estrutura fundiária no país, lutando principalmente por terras públicas, que foram e continuam sendo griladas por grandes empresas agropecuárias. Outro motivo de contestação e revolta, que contribuiu para gerar movimentos como o MCT, são as terras indígenas e os quilombolas, que têm o seu status de direito imemorial conferido pela Constituição Federal, logo não passíveis de registro ou de qualquer alienação e ou negociação, o que parecem ignorar ou querem fazer valer seus velhos privilégios.
Esses movimentos, mesmo o MCT, são exemplos da vitalidade da sociedade brasileira que, neste governo, sobretudo, passa por um momento histórico de grandes transformações sociais e econômicas, o que torna o conflito de interesses inevitável.
Se gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitter, para acompanhar as nossas atualizações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.