Que as crianças aprendem e fazem o que vêm não é novidade, embora, o comportamento dos adultos e, principalmente dos pais, parece não levar em consideração este fato, ou seja, que de alguma maneira estão contribuindo para a formação do caráter e da personalidade de seus filhos de forma aleatória ou não de todo consciente.
As crianças, desde tenra idade, são ótimas observadoras silenciosas dos adultos à sua volta, que por ignorância e ou por descuido, falam e agem de maneira descuidada, comprometendo seriamente a sua formação, embora, raramente identifiquem a origem tal comportamento e/ou atitude da criança quando esta se manifesta.
Isto sem falar no efeito pernicioso dos meios de comunicação, notadamente a TV, com sua programação e da publicidade frequentemente inadequadas à idade e necessidades reais das crianças, que antecipam necessidades e comportamentos inadequados e não próprios da idade.
Chamá-los à responsabilidade – os meios de comunicação e a publicidade – é uma luta de organismos governamentais e civis e setores organizados da sociedade que, entretanto, empreendem uma luta inglória, sobretudo, pela omissão e/ou ignorância dos país que não percebem a importância crucial da adoção de um mínimo de critério, e limites, para preservar as crianças e garantir-lhes uma formação mais saudável.
Uma ONG australiana lançou em seu país uma campanha alertando, aos país e autoridades, para estes fatos acima, com o slogan: “O que as crianças vêm elas fazem”. Esperamos que a idéia sirva para reflexão, exemplo e estimulo a pais e entidades afins e autoridades competentes.
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