quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Em Estado de Guerra

27/09/2007

É como se vivêssemos ou convivêssemos com algumas guerras internas, pelo menos em seus efeitos práticos – o número de vítimas – e o que é pior, feitas burramente contra nós mesmos.
Primeiro a guerra surda dos assassinatos e extermínios que poda parte da juventude brasileira, ainda verde. E tem gente que acredita que o adolescente infrator ou pobre – que para muitos é sinônimo – e o algoz.
Segundo, a insana – mais que burra – guerra no trânsito, são aproximadamente 35 mil mortos, 100 mil com deficiências diversas e 400 mil feridos por ano. Na famosa guerra do Vietnã que os EUA perderam, morreram no total, 50 mil norte-americanos.
O mais incompreensível, é que esta verdadeira guerra cotidiana é feita não só contra o outro – o pedestre – mas também contra si mesmos, os próprios motoristas.
A cultura de “lei que pega e a que não pega” não tem só na população os seus responsáveis, mas sobretudo nas próprias autoridades que gerenciam o trânsito, que não só não aplicam, vigiam, e monitoram devidamente, mas até estimulam as infrações.
Foi o caso de decisão recente do Denatran – comentada aqui no blog – obrigando o uso de avisos antes de radares e ou câmaras nas estradas e vias públicas, para que todos possam reduzir a velocidade e passar educadamente. Só pelo radar, é claro!

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