Existem dois aspectos ou princípios que deram, e
dão o tom de nossa época. O principal deles, fundamento do sistema capitalista
por excelência que, entretanto, não inventou nada e só estimulou e exacerbou
uma qualidade, não necessariamente positiva do ser humano, é o individualismo.
O outro foi a desqualificação ou destituição de
quaisquer valores ou princípios que sempre serviram de referencial às pessoas,
sejam eles valores éticos, morais, religiosos ou mesmo estéticos e familiares,
é o “ideário” da pós-modernidade.
Paradoxalmente o que a caracteriza – a pós-modernidade
– é a inexistência de princípios, valores, normas ou paradigmas de qualquer
natureza, mas, se “orienta” por princípios claros.
O individualismo exacerbado como vemos por
aí, cultuado como pressuposto para o sucesso e o se dar bem no trabalho, nas
relações pessoais e na vida como um todo, tem levado a um crescimento galopante
da solidão e do medo.
Em conjunto com os “princípios pós-modernos”
vem induzindo a uma dessacralização da vida como princípio, em um pragmatismo
doentio e ao culto a uma pseudo independência e autodeterminação.
A consequência é o impulso para eliminar quaisquer
obstáculos que porventura venham de encontro a esse conceito de liberdade. Daí
o aborto, a redução da maioridade penal, a eutanásia e a pena de morte. É a
negação do princípio de unidade que existe entre todo e qualquer ser humano,
independente de raça, etnia, gênero, credo ou classe social e rompe com o
“espírito gregário” ou comunitário inerente ao próprio homem.
Essas rupturas nem sempre pensadas, percebidas ou
conscientes que, como dissemos, geram o isolamento e a solidão vem
inflacionando a dimensões inimagináveis as estatísticas de patologias psíquicas
de toda ordem, ao uso cada vez maior de drogas lícitas e ilícitas e ao suicídio
existencial ou físico. A saída – em princípio – está no outro, não como
indivíduo, mas, como conceito.
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É isso mesmo, mas só depende de cada um de nós começar a mudar as coisas.
ResponderExcluirRefletir e agir com consciência, agora!
Eu estou fazendo a minha parte, como cidadão do mundo, como me considero.
Olá!
ResponderExcluirÉ como falou. O caminho ou a solução para mudar passa, inevitavelmente, pela ação individual ou pessoal onde tudo, efetivamente, começa.
A consiência disso - e não só a informação - é a própria mudança.
Um abraço