O aquecimento global e degradação do meio ambiente, depois de certa comoção inicial, cedeu lugar, na mídia, às picuinhas costumeiras de que ela se ocupa, preferencialmente.
O relatório do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas, (IPCC), da ONU, que em Paris, detonou as discussões em 2 de fevereiro último, trazia previsões catastróficas e colocou na ordem do dia dos governos e G8s da vida, o jogo de empurra sobre responsabilidades, e a coisa vem esmorecendo, como se só o fato de não falarmos sobre o problema ele deixasse de existir.
Teve inclusive um cientista europeu, que destoando do aparente consenso, declarou que o aquecimento global é um fenômeno natural, relativamente frequênte, sendo que o último ocorreu há 12 mil anos e independente da ação do homem, apesar dos desmandos e excessos produzidos contra a natureza e ao meio ambiente.
Mais recentemente, um relatório da NASA não só confirma o relatório anterior – do IPCC – como carrega nas cores, e muito.
Segundo este último relatório, o pior cenário que seria o aumento de até 0,45 metros no nível dos oceanos com o derretimento do gelo nos pólos, que ocorreria até 2100, foi corrigido para 25 metros – isto mesmo, 25 metros – e isto não ocorreria gradualmente mais bruscamente, no curto prazo, até 2015, com os efeitos presumíveis.
Haveria a inundação, pelo mar, de praticamente toda a área costeira no mundo, com o desaparecimento de milhares de cidades e até países inteiros como a Holanda.
Já existe, também, especialistas alegando – contra todas as evidências – que tudo pode não passar de um super-dimensionamento do problema ou mesmo que ele não exista.
Durma-se com um barulho desses.
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