quinta-feira, 26 de julho de 2007

Críticas ao Etanol III

26/07/07
O álcool ou etanol como combustível, puro ou misturado – no Brasil com 23% na gasolina – não é, claro, um combustível limpo, literalmente, mas se compararmos com as demais opções existentes, é um grande alívio para as condições ambientais e para a vida no planeta.

Desde que o Brasil adotou o álcool – puro ou misturado – quando ainda não se falava em aquecimento global ou crise no meio ambiente, em uma reação a grande crise mundial do petróleo em 1973, favoreceu antecipadamente as condições ambientais.

Com o Proálcool, desde 1975, o país deixou de lançar aproximadamente 700 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, logo conta com um crédito, já que era o único a proceder assim.

Não existe tecnologia viável para se mover carros, aviões, caminhões, navios etc. com energia eólica ou solar, para ficar nestes exemplos. Pensar em promover o abandono desses meios de transportes no planeta, no curto médio prazo – o período crítico – é mais do que insensatez, é infantilidade.

O que é necessário é uma política de exploração do etanol e do biodiesel nacionais, regulamentada e monitorada por leis sérias, e não propor, mais que utopias, verdadeiras insanidades. Garanto que os críticos e detratores do programa do etanol, não andam a pé ou de bicicleta por aí, pois, de qualquer outra maneira, não estariam tendo o mínimo de coerência ou autoridade moral em suas colocações.

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