terça-feira, 17 de julho de 2007

Críticas ao Etanol II

24/06/07
O Brasil é um dos poucos países, senão o único, que vem resolvendo o seu problema de terras de forma burocrática, perpetuando uma estrutura fundiária que remonta em grande parte ao período colonial.

A distribuição de terras que vem sendo feita, principalmente em terras públicas, vem saindo a fórceps, graças às pressões de movimentos organizados como o MST, resistindo ao grande capital e ao agronegócio.

A luta é legítima e necessária embora seja “demonizada” pelos meios de comunicação tradicionais, que todos sabemos a que interesses servem.

Entretanto, defender uma reforma agrária sobre as terras de empreendimentos agropecuários produtivos como soja, cana, capim (carne), com um peso considerável na balança comercial brasileira hoje, é uma insensatez pela impossibilidade de se promover uma mudança tão radical assim.

Condenar o etanol ou álcool como vilão desse processo é no mínimo uma simplificação grosseira.

Inicialmente o Proálcool visava, como agora com o Biodiesel, a apoiar o pequeno proprietário de terras, que ao lado das culturas tradicionais, produziriam também a cana-de-açúcar que venderiam para as usinas.

Mas os tempos eram outros e o projeto inicial foi desvirtuado, o que se espera que não aconteça com o Biodiesel.

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