Há cerca de 2.500 anos um cara andava pelas ruas de Atenas em plena luz do dia com uma lâmpada acesa. Interpelado pelas pessoas, ele respondia que estava procurando um homem honesto. Pelo visto, se vivesse hoje, o Demóstenes ficaria escandalizado ,ao constatar que apesar de tanto caminho andado e tanto desenvolvimento tecnológico, o homem continua o mesmo.
Talvez tenha melhorado e sofisticado os seus métodos na arte de se apropriar do alheio, como dizia o meu pai. Ou será se é só a visibilidade que os meios de comunicação proporcionam hoje, que nós dá a dimensão do exercício dessa “qualidade humana”? Existem controvérsias sobre a percepção do aumento da corrupção no mundo, mais, espera-se que o combate seja efetivo e sem trégua, pois, a corrupção é a negação do estado de direito, pressuposto para a democracia.
Talvez tenha melhorado e sofisticado os seus métodos na arte de se apropriar do alheio, como dizia o meu pai. Ou será se é só a visibilidade que os meios de comunicação proporcionam hoje, que nós dá a dimensão do exercício dessa “qualidade humana”? Existem controvérsias sobre a percepção do aumento da corrupção no mundo, mais, espera-se que o combate seja efetivo e sem trégua, pois, a corrupção é a negação do estado de direito, pressuposto para a democracia.
O Brasil tem um prejuízo de 45 bilhões de reais anuais com a corrupção e nunca se pegou tanto ladrão graúdo no Brasil como nesse governo. Parece uma erva daninha que quanto mais se tira mais aparece. O sistema judiciário como está, parece não ajudar muito e acaba contribuindo para a sensação coletiva de impunidade, quando não retém ninguém preso ou faz pagar pelo que fez, muito menos devolver o que roubou.
Não precisamos de penas mais severas, só de um judiciário atuante, não complacente, não corrupto, como também vem demonstrando, mas, de transparência e eficiência em seus procedimentos, com as leis que temos.
Segundo a ONG, Transparência Brasil, o combate a corrupção não se conseguiria com o aumento no rigor das punições, mas no aperfeiçoamento das normas de funcionamento das diversas instâncias das instituições do Estado, que não permita, não dê brechas ao desvio, a corrupção, ao roubo mesmo.
O povo tem um ditado, que sabiamente diz: “É a ocasião que faz o ladrão”, logo, em princípio, qualquer pessoa seria corrupta e ou desonesta em potencial. Partindo desse pressuposto o que deve ser feito é eliminar as “ocasiões” e, quando apesar de tudo pegar o ladrão, puni-lo com o rigor necessário.
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