Vida longa a Fidel, símbolo da resistencia ao imperio norte-americano

10/01/2007

Apesar dos EUA terem aparentemente desistido, não só de desestabilizar o Regime Cubano como de de elimina-lo, provavelmente de cansaço depois de tantas tentativas frustradas, devem ter resolvido esperar pacientemente pela morte de Fidel Castro para voltarem a fazer algo novamente.

A noticia da internação do Fidel, com um problema misterioso de saúde - desde meados do ano passado - e por tanto tempo, colocou não só os EUA, mas os seus detratores habituais em alvoroço, pois o Fidel continua incomodando e fazendo escola. O Hugo Chaves que o diga.

O Raul, seu irmão que assumiu o poder, parece ter outro estilo e é até visto com bons olhos, mas a torcida para que o Fidel não volte é grande.

Apesar de todas as controversias, informações e contra-informações sobre o Fidel e o Regime Cubano, é inevitável não torcer pelo pronto restabelecimento do homem. Não só por ele mesmo, por Cuba, mais, sobretudo, pelo que tem representado todo esse tempo: um símbolo de resistência ao império gigante vizinho, e aos seus desmandos históricos contra a liberdade, soberania e auto-determinação de inúmeros países pelo mundo a fora.