22/02/2007
O governo Lula conseguiu colocar em quarentena a ALCA, que ia de “vento em popa” no governo anterior (PSDB).
Ainda se vê políticos defendendo a dita cuja. Fica a dúvida: é ma fé ou ignorância mesmo? Na dúvida é melhor ficar com as duas hipóteses.
A NAFTA acordo de livre comércio feito entre o México, os EUA e o Canadá tem dado alguns resultados esclarecedores, sobre o que poderíamos esperar do seu similar, a ALCA.
Um deles é a natureza da tal união. O super-muro físico e eletrônico construído pelos EUA na fronteira entre os dois países - que não existe na fronteira do Canadá - para conter a "união" dos mexicanos expulsos do seu país pelo agravamento do desemprego e das condições de sobrevivência.
Outro é o resultado da invasão, no México, do milho norte-americano altamente subsidiado - em um primeiro momento - provocando a destruição da produção local do milho, tanto a comercial como a tradicional do pequeno produtor, que não conseguiram concorrer com o baixo preço do milho subsidiado.
O segundo momento é a elevação do preço do milho norte-americano, forçada pelo desvio da produção para fazer o etanol, que entre outras mazelas para a economia mexicana como um todo, esta impedindo que se coma a tradicional "tortilha", pelas camadas mais pobres da população, por falta de condições de pagar o peço do milho importado.
O México se transformou na realização do sonho americano, que é o de transformar a América Latina num quintal privilegiado onde ele possa colocar os seus excedentes de produção e explorar a vontade sem nenhuma lei chata que atrapalhe.
Com tudo isso, ainda tem gente que defende a ALCA - com a mesma fórmula - para “nosotros” da América do Sul.
É a "menina dos olhos do PSDB, e de seu neoliberalismo", subserviente.
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