Parece aleatório, mas o efeito é tão radical que
deve rolar grandes interesses [e grana] na conversa.
O WhatsApp
dito gratuito que praticamente ‘todo mundo’ usa, conforme a própria empresa, é
liberado através de acordo com operadoras com a própria empresa, o Facebook, admite, para estas liberarem
em sua versões mais simples.
Admite assim o detalhe radical e que suscita
reflexões, que é o fato de esta versão do aplicativo não permitir nem o aceso a
links e muito menos à verificação de origem da mensagem recebidas, e que seria
a versão predominante nas classes C, D e E, o verdadeiro universo onde reina a fake news.
Ou seja, seria o único recurso de aceso à rede de
internet, sem chances de qualquer verificação acessória ou esclarecedora sobre
o que o usuário acaba de receber e se hipoteticamente quisesse conferir.
Só lhe é permitido passar à frente, assim,
cruamente...
Segundo o próprio WhatsApp, 120 milhões de brasileiros usam o aplicativo. E muitos, principalmente das classes C, D e E, aderem a planos de celular com pacote restrito de dados, mas com WhatsApp gratuito graças a um acordo com as operadoras. Isso significa que acabam tendo acesso à internet somente por meio do aplicativo, ou seja, sem possibilidade de clicar em links ou verificar na rede a origem da informação.
Como pode ver, é o que garante efetivamente o ‘metabolismo fake’.
Quando um contingente radical da população local
tem assim a sua única via de acesso à informação ‘moderna’ [além da já
tradicional e cativa, o Jornal Nacional], com a qual se orienta e se pauta,
sobretudo, nas eleições ou coisa que o valha.
A ponta do iceberg das fake’s ameaça aparecer na
esteira dessa resistência ao esquema Bolsonaro, com instalação de ‘inquéritos’
e ‘sindicâncias’, que podem, também, estar apenas querendo mostrar serviço para
o da poltrona, para que tudo continue como antes.
Deve ter a ver, também, com o bizarro contingente
de 33% do eleitorado que lhe continua fiel, não obstante as notórias “ações de
seu governo”.
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