segunda-feira, 18 de maio de 2020

A expectativa e chances por um mundo melhor no pós-coronavírus

Em meio à grande tensão que domina o planeta agora em função da pandemia que não vem alisando, uma especulação que não chega a ser nenhuma novidade, já que é quase uma consequência natural em épocas de crises radicais como estas, é que o mundo pode sair bem melhor e possamos reinventar uma civilização mais cooperativa, mais humana e justa.

Um movimento na França vem pregando isso. Uma reformulação consistente nas “regras”, sobretudo no sistema de produção, ou fim do produtivismo, e distribuição da riqueza e dos bens com a incorporação de amplos setores que estão à margem no país.

Em que pese às mudanças inevitáveis que virão no curto e médio prazo na esteira da crise, tanto nas relações pessoais e sociais como econômicas, a tendência é que acabe por chegar a um ponto de estabilidade, que resgate os “velhos hábitos e cacoetes” notadamente nos sistemas de produção, de exploração do trabalho e da acumulação capitalista.

Mas, coisa assim, como a esperança por um mundo melhor no pós-crise, com a reformulação nas relações e por um mundo mais humano, cooperativo e justo, já andou povoando o imaginário de intelectuais e pensadores por ocasião da Gripe Espanhola (1818) [Albert Camus, A Peste], por exemplo, mas o que se viu é que passada a insegurança e o medo, foi uma retomada normal nos ritmos e práticas usuais.

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