Os tempos são ou estão radicalmente diversos chegando
às raias do irreal, tamanha a importância e letalidade potencial para a vida de
cada um nesse momento, em uma situação inédita para a grande maioria das
pessoas, que nunca topou com algo assim tão inusitado.
É uma democratização radical que relativiza boa parte
dos tradicionais fatores de divisão e estratificação social na sociedade, revogando
grande parte de seus fundamentos históricos em qualquer lugar ou país.
Claro que tem setores que serão mais penalizados por
serem bem mais vulneráveis, dada às condições objetivas de vida e sobrevivência. Setores normalmente penalizados, mesmo no cotidiano, com ou sem pandemia.
O que potencializa a letalidade do momento é toda
a estrutura da internet e redes sociais, que embora facilitem a divulgação de orientações
e recomendações necessárias de cuidado e prevenção, permite, também, a disseminação
de uma onda perigosa de insegurança, de medo, de uma verdadeira paranoia coletiva.
Ao abrir uma ‘rede’ como o Twitter, o que se vê é
uma ‘onda’ de ponta a ponta, de notícias com ênfase no bizarro, no escatológico
sobre a pandemia mundo afora.
São informações que em nada adicionam às informações necessárias para se cuidar e proteger, e sim de criar um clima de catástrofe
que, por mais que de alguma maneira curta tudo isso, vai afetar a sua cabeça além do necessário, o seu cotidiano, a sua vida.
Afetando até mesmo os cuidados necessários,
enveredando por uma situação irreal e paranoica, em si mesma insustentável no cotidiano
de cada um, mas que trás um potencial de insegurança e medo crescente a partir
do momento que “não consegue seguir”...
Logo, informe-se naquilo que é efetivamente essencial,
se organize, se cuide e fique distante dos papos e das notícias, pois o medo é o
principal inimigo de um sistema imunológica
saudável e efetivamente necessário para segurar qualquer situação adversa...,
doenças, mesmo!
Ele tem forte fundamento psicológico-emocional, mas os
efeitos são radicalmente físicos: de defesa, de imunidade, de saúde.
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