É isso, não dá para escolher uma juíza pela cor dos olhos, mas, convenhamos,
teremos que pensar em uma forma qualquer de educar uma figura assim, além da
pura instrução funcional, digamos assim, que ela pegou na faculdade, que lhe
garantiu a aprovação no concurso para
juiz, não é verdade?
Será que não poderiam adicionar à grade
curricular, algo que levasse à reflexão, à educação propriamente dita, como
conteúdos sobre direitos humanos, uma
reflexão filosófica sobre ética em
sentido mais abrangente, e não apenas a ética profissional – seja lá o que isso
signifique – algo sobre cidadania e formação
política em seu sentido etimológico, em seu sentido mais amplo, de coisa pública,
mesmo...
Ou seja, extrapolar a formação ou ‘instrução
profissional’ propriamente dita, em seu sentido mais restrito?
A coisa pública hoje esta cheia de grandes, entre
aspas, exemplos de eficiência de profissionais ‘concursados’ e desfilando toda
sua sapiência no trato com o direito
e a Justiça...
Veja pérola:
(...) o réu "não possui o esteriótipo padrão de bandido", por ter "pele, olhos e cabelos claros" (...)
Ela não pode ‘juizar’, ou julgar, passando por
cima dos autos do processo – se bem que depois de moro e de seu lava jato...
– e se ater apenas a análises fisiognômicas ou coisa que o valha para mandar alguém
para cadeia.
Sei que “os tempos” andam meio bizarros por
aqui... Mas não precisamos exagerar.
Foi em Campinas/SP
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