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Ao
aceitar o convite do bozó para o Ministério
da Justiça, ‘fechado’, como ele exigiu, ou seja, ‘seu mesmo’, onde ele deve
acomodar seus afetos, vem prestando um bom serviço e, estranhamente devemos
admitir, que é uma ‘boa ação’ do bozó, ao expor o que muita gente já desconfiava,
ou tinha certeza.
Certeza de que a Lava Jato, que acabou por ganhar os corações e mentes de milhões de brasileiros/eleitores com seus
processos e prisões, tinha como o seu objeto maior, senão primordial – os outros
seriam apenas ‘pano de fundo’ – era tirar
o Lula de circulação para garantir o sucesso do projeto de extrema direita que
acabou pisando na Constituição e levando
a República...
Confira também: Como
efetivamente se constrói um Estado totalitário ou o peso da mídia e da Justiça
no processo
É
a desmoralização – ou a revelação de sua real natureza – do que se acostumou
chamar de Lava Jato, passando atestado inequívoco de que se tratou, de fato, de
uma conspiração da extrema direita bem articulada que se apossou do país.
Agora,
com o Ministério da Justiça e na sequência a vaga no STF, ele leva o Prêmio Lava
Jato, por excelentes serviços prestados... Ou seja, pelo sucesso da
conspiração da qual foi peça fundamental, já que sem ele estaríamos agora
comemorando a vitoria da democracia e do direito e não presenciando esse
espetáculo de horror que mal começou e já mostra sua cara...
Acredite
se quiser, o preposto ícone do ‘jornalismo’ de direita até ostensiva, diante de
seus delírios críticas à esquerda, notadamente ao ‘petismo’, já tendo até
publicado 3 livros espinafrando o Lula/PT, pega carona no onda do jornalismo de
todas as vertentes à droite, e surfa
posando de fazer jornalismo sério e independente.
O
dito cujo, o Reinaldo Azevedo, da Folha, faz uma ‘meaculpazinha’ enrustida e subliminar, ao ‘dizer’: “Moro fulminou a política e sai como um dos
grandes beneficiários do que promoveu”...
Veja
como se esforça para ficar bem com a ‘sua’ galera ou conquistar aquela que anda
procurando algum consolo para a precoce decepção com o mito tão decantado e que
já começou a mostrar a que veio. Aqui.
Veja
estes dois:
André Rizek: "Confesso que
caí no conto do Moro”. (da Globo)
Gilberto Dimenstein: “Estou arrependido de ter defendido Moro. Peço
desculpas." (ex-CBN e Folha)
Só pra constar. Porque será que eu, com nosso
blog, sempre achei isto aí, que o moro
[sic] está revelando agora? Não só achei mais escrevi, e publiquei reiteradas
vezes?
Não lhe parece que estes ‘jornalistas’ não se
enganaram como querem fazer crer, e só estão querendo pegar carona na onda atual
e tentar limpar a própria barra, e de seu ‘jornal’, e ficar bem com os leitores,
provavelmente não os ‘seus’ usuais, mas uma galera que está meio perdida e buscando
‘alguma coisa’ em meio aos caos que está se instalando, inclusive na mídia vendida, que agora está sendo escorraçada
pelo dito cujo?
A Folha hoje posa de coitadinha, mas fez ‘campanha’
pró-golpe contra a Dilma, que empossou o temer
(oso) foi o toque inicial de tudo isto que está aí. Só para ficar nesse exemplo.
Em tem gente que está assinado o jornal para ajudar... Pode?
O passado de nada e nem de ninguém pode ser
apagado assim com uma desculpazinha oportunista.
Reeditado em 04/10/18
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