Então, se ainda não conhece o Aquífero Guarani... Pode perder este seu patrimônio antes de conhecê-lo... É, o ‘golpe’ pretende passar pra frente...
Que um golpe, qualquer golpe político, como
toda medida de exceção, ‘vive’ de encetar exceções nas leis, nas regras e no
que poder-se-ia considerar bom senso, este está sendo plenamente coerente, já que
sua origem intelectual, entre aspas, e externa e veio exatamente com este propósito.
Estimular, através das manifestações de rua, o nível de ‘mulidade’ (espírito de mulas, à custa
das globos da vida) de parte da população para dar algum caráter legal, entre
aspas, ao empreendimento e depois isso: leiloar, lapidar, expropriar o país, e
o povo, é claro, de suas riquezas e recursos originais, tornando-o um inquilino
em seu próprio país.
Só para lembrar o ‘ponto’ em questão. O Aquífero Guarani é uma reserva subterrânea de água doce (a
maior do mundo), que abrange partes dos territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai
e, principalmente, o Brasil, ocupando 1,2 milhão de quilômetros quadrados.
Entretanto, não dá para dimensionar o valor real
de uma reseva assim, já que a água doce
é um recurso com, praticamente, os dias contados em muitos países e de redução
drástica por toda parte, logo de valor, efetivamente, inestimável.
É isto que o fantoche
do golpe, o interino no planalto, está ‘viabilizando’...
Fazendo a sua
parte, como bom pau-mandado que é.
E por falar em “pau mandado”, é bom cuidar do voto – foi “só” o que sobrou –
pois tem muito candidatinho enfeitadinho aí para as próximas eleições presidenciais, que caso vençam as eleições, vai considerar
coisas assim como “café pequeno”, como se diz.
“Privatização do aquífero Guarani, nossa maior reserva de água, será da Coca-Cola ou da Nestlé
As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre elas a Nestlé e a Coca-Cola, seguem “a passos largos”.
Representantes destas companhias têm realizado encontros reservados com autoridades do atual governo, Michel Temer, no sentido de formular procedimentos necessários à exploração pelas empresas privadas de mananciais, principalmente no Aquífero Guarani, em contratos de concessão para mais de 100 anos.
A primeira conversa pública acerca deste e de outros setores que tendem a seguir para a iniciativa privada estava prevista o dia 25, mesmo dia em que foi aberto o processo de votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Esta coincidência foi fatal para o adiamento da reunião.
O anúncio deve conter uma lista de concessões mais “imediatas”, como as concessões dos aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE) e dos terminais de passageiros dos portos de Fortaleza e Recife (PE). Além disso, deve haver uma outra relação de projetos a serem concedidos ou privatizados no médio prazo, com leilões que podem ocorrer em até um ano, como das distribuidoras de energia da Eletrobras e dos mananciais de água doce.
Fator
estratégico
A relevância
de um dos maiores mananciais mundial de água doce é tamanha que, há décadas,
tem sido alvo da especulação quanto ao seu uso e exploração. O Projeto de
Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani,
conhecido por Projeto Aquífero Guarani (SAG), da ANA, foi criado com o
propósito de apoiar Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai na elaboração e
implementação de um marco legal e técnico de gerenciamento e preservação do
Aquífero Guarani para as gerações presentes e futuras. Após a vitória dos
conservadores na Argentina e os golpes de Estado por orientação da
ultradireita, tanto no Paraguai quanto no Brasil, restou ao Uruguai votar
contra a privatização do aquífero
Esse projeto foi executado com recursos do Global Environment Facility (GEF), sendo o Banco Mundial a agência implementadora e a Organização dos Estados Americanos (OEA) a agência executora internacional. A GEF, no entanto, mantém laços muito próximos às grandes corporações..
Com área
total de 1,2 milhões de km², dois terços da reserva estão em território
brasileiro, no subsolo dos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A importância
estratégica do Aquífero para o abastecer as gerações futuras desperta atenção
de grupos de diferentes setores em todo o mundo”, afirma documento da
Organização de Direitos Humanos Terra de Direitos.
“A sociedade
civil organizada está atenta às possíveis estratégias de privatização de grupos
econômicos transnacionais. Uma vez que, em 2003, a Organização dos Estados
Americanos (OEA) e o Banco Mundial, através do Fundo Mundial do Meio Ambiente
(GEF), implementaram o projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável que visa reunir e desenvolver pesquisas sobre o Aquífero Guarani,
com objetivo de implementar um modelo institucional, legal e técnico comum para
países do Mercosul”, acrescenta.
*
Se quiser conferir o nível, entre aspas, dos
comentários no artigo original, clique aqui.
Deve ter gente por lá que deve estar tentando justificar sua participação nas
manifestações que levaram ao golpe, se é que tenha a dita massa cinzenta ativa
para isso, para entender a relação de uma coisa com a outra.
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